Batalha da China contra desaceleração está longe do fim
Economistas duvidam que o "miniestímulo" anunciado até agora neste ano seja suficiente
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2014 às 08h25.
Pequim - A China provavelmente precisará afrouxar a política monetária pela primeira vez em dois anos nos próximos meses para impedir que a economia perca força demais, de acordo com economistas que duvidam que o "miniestímulo" anunciado até agora neste ano seja suficiente.
Pequim acelerou os gastos em ferrovias e outros projetos nas regiões mais pobres do país e também reduziu os impostos para pequenas empresas, no que parece uma reprise do ajuste que ajudou a economia no ano passado.
Desta vez, entretanto, Pequim também precisará de afrouxamento monetário e outras medidas para levar a economia de volta à velocidade de cruzeiro desejada, disseram economistas.
"As medidas vão ajudar de alguma maneira, mas provavelmente não o suficiente. Achamos que deve haver afrouxamento monetário", disse Kevin Lai, economista sênior do Daiwa Capital Markets, em Hong Kong.
Economistas de institutos do governo acreditam que uma redução no volume de dinheiro de bancos comerciais depositados nas reservas do banco central é provavelmente parte das "reservas de política" que o premiê Li Keqiang mencionou para acalmar investidores nervosos.
De fato, a existência dessas reservas ajudou a dar à liderança a confiança que precisava em dezembro para manter sua meta de crescimento econômico para 2014 de 7,5 por cento, dizem eles.
"Quando determinamos a meta de 7,5 por cento, levamos em consideração essas políticas (de miniestímulo). Estamos apenas apressando-as agora", disse Zhu Baoliang, economista-chefe do Centro de Informação Estatal, um instituto do governo.
Economistas consultados pela Reuters estimam que os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre a serem divulgados em 16 de abril mostrarão desaceleração do crescimento a 7,3 por cento, ante 7,7 por cento em todo o ano de 2013. Isso ficaria perto do nível mínimo necessário para garantir emprego estável e o crescimento mais lento em cinco anos. Muitos analistas veem mais desaceleração no segundo trimestre, apesar das medidas anunciadas.
Pequim - A China provavelmente precisará afrouxar a política monetária pela primeira vez em dois anos nos próximos meses para impedir que a economia perca força demais, de acordo com economistas que duvidam que o "miniestímulo" anunciado até agora neste ano seja suficiente.
Pequim acelerou os gastos em ferrovias e outros projetos nas regiões mais pobres do país e também reduziu os impostos para pequenas empresas, no que parece uma reprise do ajuste que ajudou a economia no ano passado.
Desta vez, entretanto, Pequim também precisará de afrouxamento monetário e outras medidas para levar a economia de volta à velocidade de cruzeiro desejada, disseram economistas.
"As medidas vão ajudar de alguma maneira, mas provavelmente não o suficiente. Achamos que deve haver afrouxamento monetário", disse Kevin Lai, economista sênior do Daiwa Capital Markets, em Hong Kong.
Economistas de institutos do governo acreditam que uma redução no volume de dinheiro de bancos comerciais depositados nas reservas do banco central é provavelmente parte das "reservas de política" que o premiê Li Keqiang mencionou para acalmar investidores nervosos.
De fato, a existência dessas reservas ajudou a dar à liderança a confiança que precisava em dezembro para manter sua meta de crescimento econômico para 2014 de 7,5 por cento, dizem eles.
"Quando determinamos a meta de 7,5 por cento, levamos em consideração essas políticas (de miniestímulo). Estamos apenas apressando-as agora", disse Zhu Baoliang, economista-chefe do Centro de Informação Estatal, um instituto do governo.
Economistas consultados pela Reuters estimam que os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre a serem divulgados em 16 de abril mostrarão desaceleração do crescimento a 7,3 por cento, ante 7,7 por cento em todo o ano de 2013. Isso ficaria perto do nível mínimo necessário para garantir emprego estável e o crescimento mais lento em cinco anos. Muitos analistas veem mais desaceleração no segundo trimestre, apesar das medidas anunciadas.