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Banco Central terá de optar entre flexibilidade ou credibilidade, diz BBV

A próxima reunião do Copom, Comitê de Política Monetária, torna mais visível a encruzilhada "flexibilidade versus credibilidade" do regime de metas de inflação do Banco Central, segundo avaliação do BBV, que defende a manutenção das taxas sem viés, e uma ata da decisão com a clara sinalização da possibilidade de redução na reunião de junho. […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h49.

A próxima reunião do Copom, Comitê de Política Monetária, torna mais visível a encruzilhada "flexibilidade versus credibilidade" do regime de metas de inflação do Banco Central, segundo avaliação do BBV, que defende a manutenção das taxas sem viés, e uma ata da decisão com a clara sinalização da possibilidade de redução na reunião de junho. A melhor saída para o BC mostrar sua idéia de flexibilizar a meta, sem se comprometer.

Para o BBV, se a flexibilização da meta, isto é, se a redução ocorrer agora, não será possível evitar que o mercado considere que o Banco Central estaria operando no "limite da irresponsabilidade" em relação à promessa de teto de 5,5% de inflação que o próprio BC sacramentou para este ano. Segundo o banco, a decisão reduziria a credibilidade que o Banco Central acumulou nesses três anos de regime de metas inflacionárias.

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Por mais paradoxal que possa parecer, avalia o BBV, é bem provável que até haja espaço para redução dos juros imediatamente sem o risco de violentar a meta inflacionária. No entanto, quando decidiu interromper a trajetória de queda dos juros, o Banco Central caprichou no discurso de que a tendência de queda colocaria em xeque a meta de inflação. Foi tão convincente que hoje, segundo o BBV, não seria muito coerente mudar o discurso. Ganharia em flexibilidade, mas comprometeria a credibilidade.

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