Bachelet: 'A pobreza tem cara de mulher e de criança'
Michelle Bachelet afirmou que as políticas em favor do setor feminino devem ser vistas como um fator de desenvolvimento.
Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2012 às 21h59.
Quito - A secretária-geral adjunta das Nações Unidas e diretora-executiva de ONU Mulheres, Michelle Bachelet, disse nesta quinta-feira que ''a pobreza na América Latina tem cara de mulher e de criança'', apesar dos avanços em igualdade de gênero que se registraram em vários países da região.
Em entrevista coletiva em Quito, depois de se reunir com o presidente equatoriano, Rafael Correa, Bachelet afirmou que as políticas em favor do setor feminino devem ser vistas como um fator de desenvolvimento.
''Se as mulheres estão melhor, tudo está melhor'', declarou a ex-presidente do Chile, que nesta quinta-feira iniciou uma visita ao Equador e que, no próximo sábado, seguirá ao Brasil.
Bachelet sugeriu a adoção de programas de apoio à mulher, sobretudo relacionados à criação de pequenas e médias empresárias, de acesso ao microcrédito produtivo e de ''alfabetização financeira'', para que elas sejam também as gerentes da ''luta contra a exclusão''.
Ela destacou que, se fosse possível fomentar a plena inclusão econômica da mulher nos setores rurais, a produção agrícola em nível mundial cresceria entre 2,5% e 4%, o que permitiria tirar da pobreza e da fome cerca de 150 milhões de pessoas.
A diretora-executiva de ONU Mulheres lembrou que as pesquisas determinam que as mulheres destinam quase 90% da própria renda à saúde, educação e alimentação de suas famílias, o que gera um círculo virtuoso em seu entorno.
Sobre o tema da violência de gênero, Bachelet afirmou que se trata de um problema ''absolutamente mundial'' e uma das maiores e mais difundidas violações aos direitos humanos nas sociedades, que chega inclusive ao femicídio.
Ela destacou que a ONU Mulheres busca promover uma campanha permanente baseada em três aspectos: ''Prevenção, proteção e prestação de serviços''. A criação de delegacias especiais, a capacitação das policiais em temas de gênero e as casas de amparo criadas em alguns países partem dessa linha.
Quito - A secretária-geral adjunta das Nações Unidas e diretora-executiva de ONU Mulheres, Michelle Bachelet, disse nesta quinta-feira que ''a pobreza na América Latina tem cara de mulher e de criança'', apesar dos avanços em igualdade de gênero que se registraram em vários países da região.
Em entrevista coletiva em Quito, depois de se reunir com o presidente equatoriano, Rafael Correa, Bachelet afirmou que as políticas em favor do setor feminino devem ser vistas como um fator de desenvolvimento.
''Se as mulheres estão melhor, tudo está melhor'', declarou a ex-presidente do Chile, que nesta quinta-feira iniciou uma visita ao Equador e que, no próximo sábado, seguirá ao Brasil.
Bachelet sugeriu a adoção de programas de apoio à mulher, sobretudo relacionados à criação de pequenas e médias empresárias, de acesso ao microcrédito produtivo e de ''alfabetização financeira'', para que elas sejam também as gerentes da ''luta contra a exclusão''.
Ela destacou que, se fosse possível fomentar a plena inclusão econômica da mulher nos setores rurais, a produção agrícola em nível mundial cresceria entre 2,5% e 4%, o que permitiria tirar da pobreza e da fome cerca de 150 milhões de pessoas.
A diretora-executiva de ONU Mulheres lembrou que as pesquisas determinam que as mulheres destinam quase 90% da própria renda à saúde, educação e alimentação de suas famílias, o que gera um círculo virtuoso em seu entorno.
Sobre o tema da violência de gênero, Bachelet afirmou que se trata de um problema ''absolutamente mundial'' e uma das maiores e mais difundidas violações aos direitos humanos nas sociedades, que chega inclusive ao femicídio.
Ela destacou que a ONU Mulheres busca promover uma campanha permanente baseada em três aspectos: ''Prevenção, proteção e prestação de serviços''. A criação de delegacias especiais, a capacitação das policiais em temas de gênero e as casas de amparo criadas em alguns países partem dessa linha.