Austeridade na Eurozona afeta investimentos em países pobres
A OCDE registrou, pelo segundo ano consecutivo, redução nos percentuais de investimento dos países-membros em ações para o desenvolvimento das nações pobres
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2013 às 11h35.
Brasília – A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ( OCDE ) registrou, pelo segundo ano consecutivo, redução nos percentuais de investimento dos países-membros em ações para o desenvolvimento de países mais atrasados. Para os especialistas da organização, a redução se deu pelas medidas de austeridade adotadas por vários países-membros, principalmente da zona do euro.
Dos países analisados, 15 apresentaram redução no volume de investimentos. Os percentuais mais expressivos foram registrados justamente nos países mais atingidos pela crise na Europa: Espanha (49,7%), Itália (34,7%), Grécia (17%) e Portugal (13,1%).
"É preocupante que as dificuldades orçamentais nos nossos países-membros tenham levado a uma segunda quebra consecutiva da ajuda total, mas é reconfortante que, apesar da crise, nove países tenham conseguido aumentar a ajuda", disse o secretário-geral da OCDE, Angel Gurria.
Em 2012, os Estados-membros da OCDE forneceram US$ 125,7 bilhões em ajuda ao desenvolvimento. Os maiores doadores, em volume, foram Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França e Japão. Já o país que mais aumentou o percentual de ajuda para o desenvolvimento foi a Turquia, pelo apoio aos refugiados sírios e aos países do Norte de África
A organização afirmou que a ajuda para projetos e programas bilaterais essenciais, que excluem ajuda humanitária e medidas de apoio à dívida, subiu 2% no ano passado. "O estudo indica uma alteração da ajuda, dirigida para países de rendimento médio no Extremo Oriente, na Ásia do Sul e Central, sobretudo, China, Índia, Indonésia, Paquistão, Sri Lanka, Uzbequistão e Vietnã, e provavelmente este aumento será na forma de empréstimos bonificados", disse.
A OCDE previu também uma estagnação da ajuda para os países mais atrasados e com níveis de pobreza mais elevados, como Burundi, Chade, Madagascar, Malaui e Níger. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
Brasília – A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ( OCDE ) registrou, pelo segundo ano consecutivo, redução nos percentuais de investimento dos países-membros em ações para o desenvolvimento de países mais atrasados. Para os especialistas da organização, a redução se deu pelas medidas de austeridade adotadas por vários países-membros, principalmente da zona do euro.
Dos países analisados, 15 apresentaram redução no volume de investimentos. Os percentuais mais expressivos foram registrados justamente nos países mais atingidos pela crise na Europa: Espanha (49,7%), Itália (34,7%), Grécia (17%) e Portugal (13,1%).
"É preocupante que as dificuldades orçamentais nos nossos países-membros tenham levado a uma segunda quebra consecutiva da ajuda total, mas é reconfortante que, apesar da crise, nove países tenham conseguido aumentar a ajuda", disse o secretário-geral da OCDE, Angel Gurria.
Em 2012, os Estados-membros da OCDE forneceram US$ 125,7 bilhões em ajuda ao desenvolvimento. Os maiores doadores, em volume, foram Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França e Japão. Já o país que mais aumentou o percentual de ajuda para o desenvolvimento foi a Turquia, pelo apoio aos refugiados sírios e aos países do Norte de África
A organização afirmou que a ajuda para projetos e programas bilaterais essenciais, que excluem ajuda humanitária e medidas de apoio à dívida, subiu 2% no ano passado. "O estudo indica uma alteração da ajuda, dirigida para países de rendimento médio no Extremo Oriente, na Ásia do Sul e Central, sobretudo, China, Índia, Indonésia, Paquistão, Sri Lanka, Uzbequistão e Vietnã, e provavelmente este aumento será na forma de empréstimos bonificados", disse.
A OCDE previu também uma estagnação da ajuda para os países mais atrasados e com níveis de pobreza mais elevados, como Burundi, Chade, Madagascar, Malaui e Níger. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.