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Asilo pode prejudicar economia do Equador, diz jornal

Segundo o "The Washington Post", o Congresso dos Estados Unidos poderia diminuir as preferências comerciais concedidas ao país em resposta ao asilo concedido a Assange

Julian Assange: o fundador do WikiLeaks foi responsável pela divulgação de milhares de assuntos confidenciais, principalmente dos EUA (Stefan Wermuth/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2012 às 10h39.

Washington - O Congresso dos Estados Unidos poderia diminuir as preferências comerciais concedidas ao Equador como resposta ao asilo político concedido pelo país sul-americano ao fundador do Wikileaks, Julian Assange , segundo afirmou nesta terça-feira o jornal "The Washington Post".

A concessão de asilo a Assange, advertiu o jornal, "poderia ter consequências econômicas desastrosas" para o Equador. "O Congresso poderia decidir, facilmente, por um diminuição de privilégios comerciais no começo do próximo ano".

O fundador de Wikileaks, de 41 anos, está refugiado na embaixada equatoriana em Londres desde o dia 19 de junho, quando pediu proteção ao presidente Rafael Correa. O governo equatoriano concedeu asilo ao australiano na quinta-feira, causando "decepção" no Executivo britânico.

"Os Estados Unidos, este país que Correa tanto despreza, permite que o Equador exporte muitos bens livres de impostos, sustenta aproximadamente 400 mil empregos em um país de 14 milhões de habitantes e adquire um terço das vendas do Equador no exterior", destacou a notícia.

Assange, que é requerido pela Justiça da Suécia por denúncias de supostas agressões sexuais, que ele nega, foi o responsável pela divulgação de milhares de assuntos confidenciais, principalmente dos Estados Unidos.

O jornal assinala que Assange "se apresenta como vítima de uma conspiração política internacional e alega que a extradição para a Suécia resultará em sua entrega aos Estados Unidos, onde poderia ser condenado à morte".

"Rafael Correa, o antiamericano presidente do Equador, encorajou essas fantasias e deu a Assange as boas-vindas para um clube dos perseguidos", disse o editorial. Mas Correa "seguramente sabe que os Estados Unidos não acusaram o fundador do Wikileaks por crime algum nem pediram sua extradição", apontou o jornal. "Por que então oferecer asilo?", indagou a publicação.

Segundo o jornal, "Correa, que restringiu a liberdade de imprensa em seu país, começou a mostrar indícios do estabelecimento do mesmo tipo de poder absoluto que Hugo Chávez implantou na Venezuela".

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Washington - O Congresso dos Estados Unidos poderia diminuir as preferências comerciais concedidas ao Equador como resposta ao asilo político concedido pelo país sul-americano ao fundador do Wikileaks, Julian Assange , segundo afirmou nesta terça-feira o jornal "The Washington Post".

A concessão de asilo a Assange, advertiu o jornal, "poderia ter consequências econômicas desastrosas" para o Equador. "O Congresso poderia decidir, facilmente, por um diminuição de privilégios comerciais no começo do próximo ano".

O fundador de Wikileaks, de 41 anos, está refugiado na embaixada equatoriana em Londres desde o dia 19 de junho, quando pediu proteção ao presidente Rafael Correa. O governo equatoriano concedeu asilo ao australiano na quinta-feira, causando "decepção" no Executivo britânico.

"Os Estados Unidos, este país que Correa tanto despreza, permite que o Equador exporte muitos bens livres de impostos, sustenta aproximadamente 400 mil empregos em um país de 14 milhões de habitantes e adquire um terço das vendas do Equador no exterior", destacou a notícia.

Assange, que é requerido pela Justiça da Suécia por denúncias de supostas agressões sexuais, que ele nega, foi o responsável pela divulgação de milhares de assuntos confidenciais, principalmente dos Estados Unidos.

O jornal assinala que Assange "se apresenta como vítima de uma conspiração política internacional e alega que a extradição para a Suécia resultará em sua entrega aos Estados Unidos, onde poderia ser condenado à morte".

"Rafael Correa, o antiamericano presidente do Equador, encorajou essas fantasias e deu a Assange as boas-vindas para um clube dos perseguidos", disse o editorial. Mas Correa "seguramente sabe que os Estados Unidos não acusaram o fundador do Wikileaks por crime algum nem pediram sua extradição", apontou o jornal. "Por que então oferecer asilo?", indagou a publicação.

Segundo o jornal, "Correa, que restringiu a liberdade de imprensa em seu país, começou a mostrar indícios do estabelecimento do mesmo tipo de poder absoluto que Hugo Chávez implantou na Venezuela".

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