Arrecadação de janeiro ainda não reflete aumento de impostos
O impacto no recolhimento dos tributos só começa a partir de fevereiro.
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 15h03.
Brasília - A arrecadação de impostos e contribuições federais em janeiro ainda não reflete as medidas de aumento da tributação anunciadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy , no início do ano.
Embora as medidas - entre eles a elevação do IOF para operações de crédito de pessoa física - tenham sido anunciadas ainda em janeiro, o impacto no recolhimento dos tributos só começa a partir de fevereiro.
O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal , Claudemir Malaquias, não quis fazer previsões de novos aumentos de impostos.
Ele afirmou, no entanto, que a Receita faz os cálculos sobre impacto de medidas a serem adotadas para subsidiar a equipe econômica.
Ele não quis também fazer avaliações sobre previsão de arrecadação em 2015 porque é preciso aguardar o decreto de programação orçamentária a ser divulgado depois da aprovação da Lei Orçamentária pelo Congresso Nacional.
Segundo Malaquias, o impacto das desonerações tributárias tende a ser menor a partir de agora por causa de mudanças na legislação e recomposição de alíquotas de tributos como o IPI.
Na sua avaliação, o aumento do IPI para automóveis a partir de janeiro não teve peso maior na arrecadação porque o setor reduziu as vendas.
"O aumento de IPI para automóveis não apareceu porque confrontou com a queda nas vendas", disse.
Malaquias disse que a Receita tem catalogado 101 regimes especiais que foram concedidos ao longo dos anos em algum momento econômico específico que são monitorados rotineiramente.
"O papel da Receita é monitorar e informar quanto cada regime impacta na economia e como os gastos estão sendo financiados. Quando o governo deixa de arrecadar algum tributo espera que a economia reaja de alguma forma. O papel da Receita é informar os órgãos superiores quanto está se gastando com esses programas", explicou.
Ele avaliou que a arrecadação deve voltar a crescer a partir do momento que e economia mostrar recuperação.
Brasília - A arrecadação de impostos e contribuições federais em janeiro ainda não reflete as medidas de aumento da tributação anunciadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy , no início do ano.
Embora as medidas - entre eles a elevação do IOF para operações de crédito de pessoa física - tenham sido anunciadas ainda em janeiro, o impacto no recolhimento dos tributos só começa a partir de fevereiro.
O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal , Claudemir Malaquias, não quis fazer previsões de novos aumentos de impostos.
Ele afirmou, no entanto, que a Receita faz os cálculos sobre impacto de medidas a serem adotadas para subsidiar a equipe econômica.
Ele não quis também fazer avaliações sobre previsão de arrecadação em 2015 porque é preciso aguardar o decreto de programação orçamentária a ser divulgado depois da aprovação da Lei Orçamentária pelo Congresso Nacional.
Segundo Malaquias, o impacto das desonerações tributárias tende a ser menor a partir de agora por causa de mudanças na legislação e recomposição de alíquotas de tributos como o IPI.
Na sua avaliação, o aumento do IPI para automóveis a partir de janeiro não teve peso maior na arrecadação porque o setor reduziu as vendas.
"O aumento de IPI para automóveis não apareceu porque confrontou com a queda nas vendas", disse.
Malaquias disse que a Receita tem catalogado 101 regimes especiais que foram concedidos ao longo dos anos em algum momento econômico específico que são monitorados rotineiramente.
"O papel da Receita é monitorar e informar quanto cada regime impacta na economia e como os gastos estão sendo financiados. Quando o governo deixa de arrecadar algum tributo espera que a economia reaja de alguma forma. O papel da Receita é informar os órgãos superiores quanto está se gastando com esses programas", explicou.
Ele avaliou que a arrecadação deve voltar a crescer a partir do momento que e economia mostrar recuperação.