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Argentina repreende UE por denúncias de protecionismo

As afirmações foram feitas durante a cúpula do Mercosul, realizada em Brasília, em um momento no qual a Argentina tem sido denunciada pelos EUA, pela UE e pela OMC

Cristina Kirchner: "Nós temos que começar a falar de igual para igual, porque seus investimentos também estão afundado aqui.", disse líder argentina (AFP/Alejandro Pagni)
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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 20h02.

Brasília - A presidente da Argentina , Cristina Kirchner, repreendeu nesta sexta-feira a União Europeia (UE), dizendo que o bloco tem criticado o protecionismo, mas o pratica "há décadas".

Ainda segundo Kirchner, o Mercosul deve negociar "de igual para igual" com a Europa a postergação do acordo de livre comércio.

As afirmações foram feitas durante a cúpula do Mercosul, realizada em Brasília, em um momento no qual a Argentina tem sido denunciada pelos Estados Unidos, pela UE e pela Organização Mundial do Comércio(OMC).

A presidente incitou seus colegas do Mercosul (Brasil, Uruguai, Paraguai e Venezuela) para "negociar de igual para igual" com a UE o tratado de livre comércio, cujo debate foi retomado em maio de 2010, depois de seis anos de estagnação.

"Nós temos que começar a falar de igual para igual, porque seus investimentos também estão afundado aqui. Estamos dispostos a ser parceiros, mas não queremos nos tornar o destino de mercadorias que sobram", disse Kirchner.

Além de Kirchner, o encontro de sexta-feira contou com a presença da presidente Dilma e dos líderes de Bolívia, Evo Morales, do Equador, Rafael Correa, e do Uruguai, José Mujica.

O Mercosul é composto por Argentina, Brasil, Uruguai, Venezuela e Paraguai, atualmente suspenso.

A Bolívia solicitou formalmente a adesão como membro pleno nesta sexta-feira, enquanto o Equador projeta dar o mesmo passo.

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Ainda segundo Kirchner, o Mercosul deve negociar "de igual para igual" com a Europa a postergação do acordo de livre comércio.

As afirmações foram feitas durante a cúpula do Mercosul, realizada em Brasília, em um momento no qual a Argentina tem sido denunciada pelos Estados Unidos, pela UE e pela Organização Mundial do Comércio(OMC).

A presidente incitou seus colegas do Mercosul (Brasil, Uruguai, Paraguai e Venezuela) para "negociar de igual para igual" com a UE o tratado de livre comércio, cujo debate foi retomado em maio de 2010, depois de seis anos de estagnação.

"Nós temos que começar a falar de igual para igual, porque seus investimentos também estão afundado aqui. Estamos dispostos a ser parceiros, mas não queremos nos tornar o destino de mercadorias que sobram", disse Kirchner.

Além de Kirchner, o encontro de sexta-feira contou com a presença da presidente Dilma e dos líderes de Bolívia, Evo Morales, do Equador, Rafael Correa, e do Uruguai, José Mujica.

O Mercosul é composto por Argentina, Brasil, Uruguai, Venezuela e Paraguai, atualmente suspenso.

A Bolívia solicitou formalmente a adesão como membro pleno nesta sexta-feira, enquanto o Equador projeta dar o mesmo passo.

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