Economia

Argentina corta tarifas e impostos para beneficiar setor automotivo, com foco em exportações

Ministro Luis Caputo também confirmou que será mantida a isenção de direitos de vendas ao exterior para as exportações incrementais

Javier Milei, presidente da Argentina (Juan MABROMATA/AFP Photo)

Javier Milei, presidente da Argentina (Juan MABROMATA/AFP Photo)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 26 de abril de 2024 às 16h22.

Última atualização em 26 de abril de 2024 às 16h25.

Tudo sobreArgentina
Saiba mais

O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anunciou nesta sexta-feira, 26, que o governo Javier Milei decidiu cortar tarifas e impostos para beneficiar o setor automotivo local. A intenção é "melhorar a competitividade e impulsionar o crescimento" desse segmento, que atualmente tem 10% da produção industrial total e gera mais de 75 mil empregos no país, disse Caputo no X (ex-Twitter).

O ministro disse que será mantida, além disso, a isenção de direitos de vendas ao exterior para as exportações incrementais, algo que estava vigente desde 2021 e será sistematizado e digitalizado em um regime chamado de "Repostock".

Estas medidas permitirão que os fornecedores vendam partes de veículos com um desconto em tarifas e impostos e que caia o custo das partes de automóveis feitas no país destinadas à exportação, afirma Caputo. "Neste sentido, as tarifas de moldes de metal usados pela indústria automotriz passarão de 35% a 12,6%, enquanto os moldes de injeção plástica passarão de 24% a 12,6%.

Caputo ainda informa que, a partir de junho, serão homologados os ensaios de licenças para a configuração de modelos com o Brasil, "para que não seja necessário duplicar aqueles ensaios já reconhecidos pelo país vizinho e vice-versa".

Acompanhe tudo sobre:Javier MileiArgentina

Mais de Economia

Empresas podem regularizar divergências em PIS e Cofins até novembro

Governo vai aplicar imposto de 15% sobre lucro de multinacionais

BC gasta até R$ 50 milhões ao ano para manter sistema do Pix, diz Campos Neto

Governo edita MP que alonga prazo de dedução de bancos e deve gerar R$ 16 bi de arrecadação em 2025