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Argentina apela da decisão que impede pagamento de bônus

Apelação do governo argentino, realizada nesta segunda-feira, remete à decisão do juiz Thomas Griesa tomada em 12 de março

Pessoas passam por um poster que mostra o juiz americano Thomas Griesa como um abutre (Marcos Brindicci/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 14h49.

Buenos Aires - O governo da Argentina entrou com um recurso contra a decisão do juiz americano Thomas Griesa que proibiu o Citibank de realizar o pagamentos de bônus sujeitos à legislação local argentina, mais um passo do processo entre o país e fundos especulativos com dívida da moratória de 2001, confirmaram fontes oficiais nesta terça-feira.

"O país apelou da decisão do juiz Griesa", disse à imprensa o chefe de Gabinete, Aníbal Fernández, em sua chegada à Casa Rosada.

Fernández qualificou de "desaforo" a decisão e afirmou que "era impensado que tenham que aceitar que bônus argentinos, com legislação argentina, sejam dívida externa".

"É dívida doméstica que se resolve na legislação argentina", ressaltou.

A apelação do governo argentino, realizada nesta segunda-feira, remete à decisão de Griesa tomada em 12 de março, quando negou uma moção do Citibank Argentina que pedia para ser eximido da cláusula de pagamento simultâneo para poder cumprir em 31 de março o vencimento da dívida argentina aos credores que aceitaram as renegociações de 2005 e de 2010.

Pouco depois, o Citibank comunicou ao juiz nova-iorquino sua decisão de deixar o negócio de custódia de bônus da dívida argentina e tornou público um acordo assinado entre o banco americano e os fundos litigantes.

O executivo de Cristina Kirchner sustenta que esse acordo viola as leis locais, e por isso suspendeu preventivamente a filial argentina do Citibank de operar no mercado de capitais e suspendeu também o titular da entidade, Gabriel Ribisich.

Ribisich foi substituído ontem à noite interinamente por Rosa Aranguren até o recurso apresentado à justiça pelo banco seja decidido.

A disputa com o Citibank faz parte do litígio da Argentina com fundos especulativos que obtiveram uma sentença favorável que determina o pagamento imediato e à vista de US$ 1,33 bilhão em bônus não renegociados da moratória de 2001, mais juros.

A Argentina não acatou a decisão, o que motivou o bloqueio pelo juiz dos pagamentos renegociados, 93% do total.

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Buenos Aires - O governo da Argentina entrou com um recurso contra a decisão do juiz americano Thomas Griesa que proibiu o Citibank de realizar o pagamentos de bônus sujeitos à legislação local argentina, mais um passo do processo entre o país e fundos especulativos com dívida da moratória de 2001, confirmaram fontes oficiais nesta terça-feira.

"O país apelou da decisão do juiz Griesa", disse à imprensa o chefe de Gabinete, Aníbal Fernández, em sua chegada à Casa Rosada.

Fernández qualificou de "desaforo" a decisão e afirmou que "era impensado que tenham que aceitar que bônus argentinos, com legislação argentina, sejam dívida externa".

"É dívida doméstica que se resolve na legislação argentina", ressaltou.

A apelação do governo argentino, realizada nesta segunda-feira, remete à decisão de Griesa tomada em 12 de março, quando negou uma moção do Citibank Argentina que pedia para ser eximido da cláusula de pagamento simultâneo para poder cumprir em 31 de março o vencimento da dívida argentina aos credores que aceitaram as renegociações de 2005 e de 2010.

Pouco depois, o Citibank comunicou ao juiz nova-iorquino sua decisão de deixar o negócio de custódia de bônus da dívida argentina e tornou público um acordo assinado entre o banco americano e os fundos litigantes.

O executivo de Cristina Kirchner sustenta que esse acordo viola as leis locais, e por isso suspendeu preventivamente a filial argentina do Citibank de operar no mercado de capitais e suspendeu também o titular da entidade, Gabriel Ribisich.

Ribisich foi substituído ontem à noite interinamente por Rosa Aranguren até o recurso apresentado à justiça pelo banco seja decidido.

A disputa com o Citibank faz parte do litígio da Argentina com fundos especulativos que obtiveram uma sentença favorável que determina o pagamento imediato e à vista de US$ 1,33 bilhão em bônus não renegociados da moratória de 2001, mais juros.

A Argentina não acatou a decisão, o que motivou o bloqueio pelo juiz dos pagamentos renegociados, 93% do total.

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