Área plantada na safra 2015/16 pode crescer até 1,5%
João Marcelo Intini, diretor do órgão, afirmou nesta sexta-feira, 9, que a previsão é de aumento de 1,5% na área plantada em comparação com o ciclo passado
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2015 às 11h58.
Brasília - A Companhia Nacional de Abastecimento ( Conab ) espera uma nova safra recorde de grãos para o período 2015/16, mesmo com pequeno aumento de área plantada.
João Marcelo Intini, diretor do órgão, afirmou nesta sexta-feira, 9, que a previsão é de aumento de 1,5% na área plantada em comparação com o ciclo passado.
Durante divulgação do primeiro levantamento de safra, ele fez um diagnóstico das principais culturas.
Para o algodão, a projeção é de que possa sofrer pequena redução de área plantada. "O algodão deve seguir em margem semelhante a safra passada", disse.
O arroz, em tendência semelhante ao do algodão, também terá similaridade ante a safra passada, com pequena redução em decorrência do clima. Intini garantiu, no entanto, que essa queda não terá impacto no abastecimento brasileiro.
Para o feijão, ele traçou prognóstico positivo, com maior produção em decorrência de melhores preços. Para o milho, a primeira safra pode não ser tão boa em virtude de disputa de área com a soja, que deve registrar mais de 100 milhões de toneladas nesta safra.
"Ainda assim projetamos uma belíssima produção para o milho", observou. Entre as principais culturas, o trigo preocupa por causa de problemas climáticos no Sul do País.
Fertilizantes
A demanda por fertilizantes mostrou-se menor no início da safra 2015/16. Segundo Intini, essa redução se deu porque o calendário ainda não chegou ao seu vigor e a partir dos dados de setembro será possível ver um aumento da demanda pelo produto.
"O volume que foi recebido pelos produtores é inferior ao ano passado não por falta de recursos ou condições tecnológicos", disse ele. "A utilização de insumos ainda está por vir. Há projeção linear de uso de insumos. Essa curva vai ser recomposta", garantiu.
Para André Nassar, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, o País atravessa um ano de muita volatilidade cambial e isso atrapalhou a decisão do produtor.
"Por isso, a tomada de decisão do produtor foi atrasando e a compra está sendo feita agora, no final", avaliou.
Brasília - A Companhia Nacional de Abastecimento ( Conab ) espera uma nova safra recorde de grãos para o período 2015/16, mesmo com pequeno aumento de área plantada.
João Marcelo Intini, diretor do órgão, afirmou nesta sexta-feira, 9, que a previsão é de aumento de 1,5% na área plantada em comparação com o ciclo passado.
Durante divulgação do primeiro levantamento de safra, ele fez um diagnóstico das principais culturas.
Para o algodão, a projeção é de que possa sofrer pequena redução de área plantada. "O algodão deve seguir em margem semelhante a safra passada", disse.
O arroz, em tendência semelhante ao do algodão, também terá similaridade ante a safra passada, com pequena redução em decorrência do clima. Intini garantiu, no entanto, que essa queda não terá impacto no abastecimento brasileiro.
Para o feijão, ele traçou prognóstico positivo, com maior produção em decorrência de melhores preços. Para o milho, a primeira safra pode não ser tão boa em virtude de disputa de área com a soja, que deve registrar mais de 100 milhões de toneladas nesta safra.
"Ainda assim projetamos uma belíssima produção para o milho", observou. Entre as principais culturas, o trigo preocupa por causa de problemas climáticos no Sul do País.
Fertilizantes
A demanda por fertilizantes mostrou-se menor no início da safra 2015/16. Segundo Intini, essa redução se deu porque o calendário ainda não chegou ao seu vigor e a partir dos dados de setembro será possível ver um aumento da demanda pelo produto.
"O volume que foi recebido pelos produtores é inferior ao ano passado não por falta de recursos ou condições tecnológicos", disse ele. "A utilização de insumos ainda está por vir. Há projeção linear de uso de insumos. Essa curva vai ser recomposta", garantiu.
Para André Nassar, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, o País atravessa um ano de muita volatilidade cambial e isso atrapalhou a decisão do produtor.
"Por isso, a tomada de decisão do produtor foi atrasando e a compra está sendo feita agora, no final", avaliou.