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Ante incerteza econômica, Mercosul busca fortalecer comércio

Encontro é nova tentativa de dinamizar um bloco comercial estagnado

Reunião do Mercosul em Luque, Paraguai: encontro é nova tentativa de dinamizar um bloco comercial estagnado (REUTERS/Jorge Adorno)
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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2015 às 12h26.

Assunção - Os presidentes dos países do Mercosul se reúnem no Paraguai nesta segunda-feira em uma nova tentativa de dinamizar um bloco comercial estagnado, que precisa reforçar a integração para superar a crise enfrentada por suas maiores economias.

A reunião marcará a estreia do novo presidente da Argentina, Mauricio Macri , em um fórum regional que busca voltar ao debate econômico, deixando em segundo plano as diferenças políticas, enquanto negocia pactos comerciais com blocos como a União Européia (UE).

"Temos muita responsabilidade principalmente em tocar questões importantes na economia, as ameaças externas a nossas economias", afirmou o presidente da Bolívia, Evo Morales, quando chegou ao Paraguai.

Além de Macri e Morales, vão participar da reunião no Paraguai a presidente Dilma Rousseff, o líder do Paraguai, Horacio Cartes, Tabaré Vázquez, do Uruguai, e Michelle Bachelet, do Chile, um país que, como a Bolívia, é associado ao bloco.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não viajou devido a compromissos internos, disse o chanceler anfitrião do encontro, em meio a um debate sobre a adesão do país caribenho a um protocolo proposto pelo Paraguai para monitorar o cumprimento dos direitos humanos nos Estados membros.

Nas reuniões do fim de semana anteriores à cúpula os ministros do Mercosul defenderam impulsionar o comércio regional em um ambiente econômico adverso, à medida que o Brasil enfrenta cenário de recessão e uma crise política que resultou na deflagração de processo de impeachment contra Dilma.

As medidas tomadas por Macri em seus primeiros dias no gabinete ganharam aplausos do Brasil e do Uruguai.

O novo governo argentino retirou restrições cambiais e ao comércio eliminando travas à circulação de mercadorias que geraram fortes reclamações de seus parceiros no passado.

"O Mercosul está entrando em uma etapa positiva, superando alguns dos problemas que estavam travados até agora", disse a repórteres o ministro da Economia do Paraguai, Danilo Astori.

O ministro da Indústria do Paraguai, Gustavo Leite, acrescentou: "O Mercosul ideológico e político não beneficiou ninguém, temos de voltar ao Mercosul econômico e comercial, de integração real e de livre comércio".

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Assunção - Os presidentes dos países do Mercosul se reúnem no Paraguai nesta segunda-feira em uma nova tentativa de dinamizar um bloco comercial estagnado, que precisa reforçar a integração para superar a crise enfrentada por suas maiores economias.

A reunião marcará a estreia do novo presidente da Argentina, Mauricio Macri , em um fórum regional que busca voltar ao debate econômico, deixando em segundo plano as diferenças políticas, enquanto negocia pactos comerciais com blocos como a União Européia (UE).

"Temos muita responsabilidade principalmente em tocar questões importantes na economia, as ameaças externas a nossas economias", afirmou o presidente da Bolívia, Evo Morales, quando chegou ao Paraguai.

Além de Macri e Morales, vão participar da reunião no Paraguai a presidente Dilma Rousseff, o líder do Paraguai, Horacio Cartes, Tabaré Vázquez, do Uruguai, e Michelle Bachelet, do Chile, um país que, como a Bolívia, é associado ao bloco.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não viajou devido a compromissos internos, disse o chanceler anfitrião do encontro, em meio a um debate sobre a adesão do país caribenho a um protocolo proposto pelo Paraguai para monitorar o cumprimento dos direitos humanos nos Estados membros.

Nas reuniões do fim de semana anteriores à cúpula os ministros do Mercosul defenderam impulsionar o comércio regional em um ambiente econômico adverso, à medida que o Brasil enfrenta cenário de recessão e uma crise política que resultou na deflagração de processo de impeachment contra Dilma.

As medidas tomadas por Macri em seus primeiros dias no gabinete ganharam aplausos do Brasil e do Uruguai.

O novo governo argentino retirou restrições cambiais e ao comércio eliminando travas à circulação de mercadorias que geraram fortes reclamações de seus parceiros no passado.

"O Mercosul está entrando em uma etapa positiva, superando alguns dos problemas que estavam travados até agora", disse a repórteres o ministro da Economia do Paraguai, Danilo Astori.

O ministro da Indústria do Paraguai, Gustavo Leite, acrescentou: "O Mercosul ideológico e político não beneficiou ninguém, temos de voltar ao Mercosul econômico e comercial, de integração real e de livre comércio".

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