Angela Merkel descarta nova remissão da dívida para Grécia
Segundo a chanceler alemã, uma remissão da dívida provocaria uma "incerteza em massa" na eurozona
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2013 às 07h10.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, descartou nesta sexta-feira a possibilidade de que a Grécia necessite recorrer a uma nova remissão de sua dívida soberana para sanear suas finanças, algo que poderia gerar incerteza e ameaçar as reformas desenvolvidas na Europa.
A chefe do governo alemão fez estas declarações durante a tradicional entrevista coletiva para fechar o curso político, na qual também fez um balanço de sua legislatura diante das eleições parlamentares do próximo dia 22 de fevereiro.
"Não vejo isso (a remissão da dívida) para Grécia", respondeu diretamente Merkel, que advertiu que uma remissão da dívida helena provocaria uma "incerteza em massa" na eurozona e "colocaria em perigo tudo o que foi realizado" em matéria de reformas na Europa no último ano.
Pouco antes, a chanceler tinha destacado os "progressos" registrados em todos os países da União Europeia (UE) com dificuldades para superar a crise global, ratificando o compromisso de seu governo com o euro.
"Os déficit desceram notavelmente, inclusive na Grécia", apontou a chanceler, que também reconheceu que demorou para perceber as dificuldades financeiras dos bancos na Europa e que há quatro anos não achava necessário um supervisor bancário comum.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, descartou nesta sexta-feira a possibilidade de que a Grécia necessite recorrer a uma nova remissão de sua dívida soberana para sanear suas finanças, algo que poderia gerar incerteza e ameaçar as reformas desenvolvidas na Europa.
A chefe do governo alemão fez estas declarações durante a tradicional entrevista coletiva para fechar o curso político, na qual também fez um balanço de sua legislatura diante das eleições parlamentares do próximo dia 22 de fevereiro.
"Não vejo isso (a remissão da dívida) para Grécia", respondeu diretamente Merkel, que advertiu que uma remissão da dívida helena provocaria uma "incerteza em massa" na eurozona e "colocaria em perigo tudo o que foi realizado" em matéria de reformas na Europa no último ano.
Pouco antes, a chanceler tinha destacado os "progressos" registrados em todos os países da União Europeia (UE) com dificuldades para superar a crise global, ratificando o compromisso de seu governo com o euro.
"Os déficit desceram notavelmente, inclusive na Grécia", apontou a chanceler, que também reconheceu que demorou para perceber as dificuldades financeiras dos bancos na Europa e que há quatro anos não achava necessário um supervisor bancário comum.