Amorim não descarta compra de caças neste semestre
Ministro da Defesa disse que espera uma decisão ainda neste semestre, mas esclareceu que palavra final vai caber a Dilma
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2012 às 12h25.
Brasília - O ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim, afirmou nesta quarta-feira que o Brasil pode decidir neste primeiro semestre a milionária compra de 36 caças, que foi adiada em 2011 devido a um corte orçamentário.
"Tenho a expectativa de que (a decisão de compra) possa ser neste semestre", disse Amorim consultado por jornalistas depois de participar de um seminário sobre política de defesa.
Mas advertiu: "A decisão é da presidente ( Dilma Rousseff ). Não posso fixar prazos à presidente".
"Creio que os caças são necessários, o Brasil necessita dos caças para sua proteção. (...) A presidente é plenamente consciente disso. Agora, o momento exato tem que ser uma conjunção de circunstâncias, que inclua o lado das necessidades e o das possibilidades" para a compra, acrescentou.
O avião Rafale, da fabricante francesa Dassault, concorre com o F/A-18 Super Hornet, da americana Boeing, e o Gripen NG, da sueca Saab, por um contrato estimado entre 4 e 7 bilhões de dólares.
Ao se referir à preferência que as autoridades brasileiras manifestaram no passado pelo avião francês Rafale, Amorim foi taxativo: "Será uma decisão da presidente".
O ministro descartou que sua recente viagem à Índia, país que acaba de anunciar a compra de aviões Rafale, tenha como objetivo reforçar a aposta brasileira pelo avião francês.
"É muito importante que o Brasil troque informações, mas não quer dizer que a decisão venha a ser a mesma" que a Índia adotou, disse.
Uma fonte do governo brasileiro afirmou à AFP que a decisão não será tomada antes que sejam definidas as eleições presidenciais na França em maio. Ele lembrou também que a presidente viajará para os Estados Unidos de 9 a 11 de abril para se reunir com o presidente Barack Obama.
Brasília - O ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim, afirmou nesta quarta-feira que o Brasil pode decidir neste primeiro semestre a milionária compra de 36 caças, que foi adiada em 2011 devido a um corte orçamentário.
"Tenho a expectativa de que (a decisão de compra) possa ser neste semestre", disse Amorim consultado por jornalistas depois de participar de um seminário sobre política de defesa.
Mas advertiu: "A decisão é da presidente ( Dilma Rousseff ). Não posso fixar prazos à presidente".
"Creio que os caças são necessários, o Brasil necessita dos caças para sua proteção. (...) A presidente é plenamente consciente disso. Agora, o momento exato tem que ser uma conjunção de circunstâncias, que inclua o lado das necessidades e o das possibilidades" para a compra, acrescentou.
O avião Rafale, da fabricante francesa Dassault, concorre com o F/A-18 Super Hornet, da americana Boeing, e o Gripen NG, da sueca Saab, por um contrato estimado entre 4 e 7 bilhões de dólares.
Ao se referir à preferência que as autoridades brasileiras manifestaram no passado pelo avião francês Rafale, Amorim foi taxativo: "Será uma decisão da presidente".
O ministro descartou que sua recente viagem à Índia, país que acaba de anunciar a compra de aviões Rafale, tenha como objetivo reforçar a aposta brasileira pelo avião francês.
"É muito importante que o Brasil troque informações, mas não quer dizer que a decisão venha a ser a mesma" que a Índia adotou, disse.
Uma fonte do governo brasileiro afirmou à AFP que a decisão não será tomada antes que sejam definidas as eleições presidenciais na França em maio. Ele lembrou também que a presidente viajará para os Estados Unidos de 9 a 11 de abril para se reunir com o presidente Barack Obama.