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Alta de preços contamina mais produtos no IPC-S do mês

Resultado do IPC foi superior ao do observado na primeira leitura do mês, de 66,47%, e atingiu a maior marca desde o fim de março

Supermercado: na segunda medição de outubro, o IPC-S apresentou taxa de inflação de 0,45% ante taxa de 0,38% verificada na primeira leitura do mesmo mês (Lia Lubambo/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 15h33.

São Paulo - O pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV) Paulo Picchetti informou, nesta quarta-feira, 16, ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, que o indicador de difusão do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana do mês (últimos 30 dias terminados em 15 de outubro) alcançou o nível de 68,53%.

O resultado foi superior ao do observado na primeira leitura do mês (últimos 30 dias encerrados em 7 de outubro), de 66,47%, e atingiu a maior marca desde o fim de março, quando bateu no nível de 70,88%. Na segunda quadrissemana de setembro (30 dias terminados no dia 15 do mês passado), o número chegou a 63,82%.

A medida do indicador de difusão representa o porcentual de preços de itens em alta do IPC-S, que é coordenado por Picchetti. O índice de inflação da FGV abrange sete capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

Na segunda medição de outubro, o IPC-S apresentou taxa de inflação de 0,45% ante taxa de 0,38% verificada na primeira leitura do mesmo mês e elevação de 0,27% observado na segunda quadrissemana de setembro.

De acordo com Picchetti, o que chamou atenção no índice de difusão da segunda quadrissemana de outubro ante o do fim de março é que, no encerramento do terceiro mês de 2013, o indicador estava fortemente influenciado pela alta expressiva do grupo Alimentação, na época de 1,31%.

Agora, com o mesmo grupo apresentando variação positiva mais amena, de 0,63%, o coordenador do IPC-S avaliou que o cenário de alta de preços, apesar de dentro do esperado, está bem mais "espalhado" em outros grupos do que em março.

"Sempre digo que o índice de difusão é altamente correlacionado com Alimentação por este ser o grupo mais numeroso de itens, mas, com esses números mais recentes, a análise é de que estamos com uma difusão relativamente alta e que, desta vez, não é predominantemente em função da parte de alimentos", comentou Picchetti.

Conforme o coordenador, um detalhe importante que pode explicar o maior espalhamento da inflação em outubro vem do não tão menos numeroso grupo Serviços, cuja alta passou de 0,66% na primeira quadrissemana do mês para 0,74% na segunda.

No período, uma das grandes pressões para o grupo veio do item passagem aérea, que saiu de uma variação positiva modesta, de 0,10%, para uma elevação importante, de 6,11%.

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São Paulo - O pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV) Paulo Picchetti informou, nesta quarta-feira, 16, ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, que o indicador de difusão do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana do mês (últimos 30 dias terminados em 15 de outubro) alcançou o nível de 68,53%.

O resultado foi superior ao do observado na primeira leitura do mês (últimos 30 dias encerrados em 7 de outubro), de 66,47%, e atingiu a maior marca desde o fim de março, quando bateu no nível de 70,88%. Na segunda quadrissemana de setembro (30 dias terminados no dia 15 do mês passado), o número chegou a 63,82%.

A medida do indicador de difusão representa o porcentual de preços de itens em alta do IPC-S, que é coordenado por Picchetti. O índice de inflação da FGV abrange sete capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

Na segunda medição de outubro, o IPC-S apresentou taxa de inflação de 0,45% ante taxa de 0,38% verificada na primeira leitura do mesmo mês e elevação de 0,27% observado na segunda quadrissemana de setembro.

De acordo com Picchetti, o que chamou atenção no índice de difusão da segunda quadrissemana de outubro ante o do fim de março é que, no encerramento do terceiro mês de 2013, o indicador estava fortemente influenciado pela alta expressiva do grupo Alimentação, na época de 1,31%.

Agora, com o mesmo grupo apresentando variação positiva mais amena, de 0,63%, o coordenador do IPC-S avaliou que o cenário de alta de preços, apesar de dentro do esperado, está bem mais "espalhado" em outros grupos do que em março.

"Sempre digo que o índice de difusão é altamente correlacionado com Alimentação por este ser o grupo mais numeroso de itens, mas, com esses números mais recentes, a análise é de que estamos com uma difusão relativamente alta e que, desta vez, não é predominantemente em função da parte de alimentos", comentou Picchetti.

Conforme o coordenador, um detalhe importante que pode explicar o maior espalhamento da inflação em outubro vem do não tão menos numeroso grupo Serviços, cuja alta passou de 0,66% na primeira quadrissemana do mês para 0,74% na segunda.

No período, uma das grandes pressões para o grupo veio do item passagem aérea, que saiu de uma variação positiva modesta, de 0,10%, para uma elevação importante, de 6,11%.

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