Economia

Alimentos ficaram 1,4% mais caros em setembro, diz FAO

Alimentos que sofreram mais altas estão os cereais, os azeites e os óleos, além das carnes, dos produtos lácteos e do açúcar


	Plantação de trigo: pelos cálculos da FAO, a tendência é que haja queda na colheita de cereais no mundo em comparação a 2011
 (Menahem Kahana/AFP)

Plantação de trigo: pelos cálculos da FAO, a tendência é que haja queda na colheita de cereais no mundo em comparação a 2011 (Menahem Kahana/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2012 às 10h24.

Brasília – Os preços dos alimentos no mundo tiveram um aumento médio de 1,4% em setembro, registrando a primeira alta depois de dois meses de estabilidade, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (cuja sigla em inglês é FAO). Na relação dos alimentos que sofreram mais altas estão os cereais, os azeites e os óleos, além das carnes, dos produtos lácteos e do açúcar.

Pelos cálculos da FAO, a tendência é que haja queda na colheita de cereais no mundo em comparação a 2011. A produção mundial de cereais para 2012 é estimada em 2, 2 milhões de toneladas, 2,6% a menos em relação ao ano passado.

As perspectivas de colheita no mundo estão no relatório Situação Alimentar. O documento analisa a situação em 35 países, dos quais 28 são África. O centro das preocupações se refere à insegurança alimentar e ajuda de ajuda externa por alimentos.

Na África Ocidental, a situação de insegurança alimentar é uma preocupação. A previsão é que cerca de 19 milhões de pessoas precisem de assistência permanente. Já na África Oriental, a situação geral de segurança alimentar registrou melhoras. Porém, na região denominada Chifre da África, aproximadamente 13,4 milhões de pessoas necessitam de ajuda humanitária.

A Síria também é alvo de preocupações, pois a crise no país, que se estende há 19 meses, contamina a região como um todo. “A deterioração da segurança alimentar em meio à agitação civil continua a ser uma grande preocupação na Síria e no Iêmen”, diz a FAO. Só na Síria, cerca de 1,5 milhão de pessoas dependem de ajuda humanitária.

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