Alimentos ajudam a reduzir ritmo de alta dos preços ao produtor
O indicador teve em março alta de 0,39%, o menor resultado desde julho do ano passado, quando a taxa alcançou 0,10%
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2011 às 12h17.
Rio de Janeiro - A redução observada no Índice de Preços ao Produtor (IPP) na passagem de fevereiro para março foi influenciada principalmente pela queda nos preços dos alimentos (-0,59%). De acordo com o economista do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Cristiano Santos, condições climáticas favoráveis e redução nos preços das commodities agrícolas favoreceram o movimento.
Segundo o documento do IBGE, o indicador teve em março alta de 0,39%, o menor resultado desde julho do ano passado, quando a taxa alcançou 0,10%. Em fevereiro de 2011, o índice ficou em 0,60%.
“No ano passado houve uma elevação considerável nos alimentos e nesses últimos dois meses está havendo uma queda que pode explicar o movimento [de redução do IPP]. Contribuíram para isso as carnes bovinas, com a melhora das condições climáticas. Você pode deixar o rebanho mais no pasto e isso barateia a produção. Além disso, a soja contribuiu porque há uma tendência mundial de queda das commodities agrícolas”, explicou Santos.
O economista acrescentou que, por outro lado, o IPP foi pressionado pela alta no preço do petróleo. Isso causou impacto no setor de refino de petróleo e álcool, com elevação de 1,99% em março; e em setores que utilizam o produto em sua cadeia produtiva, como o segmento de outros produtos químicos, com alta de 1,41% no mês.
Rio de Janeiro - A redução observada no Índice de Preços ao Produtor (IPP) na passagem de fevereiro para março foi influenciada principalmente pela queda nos preços dos alimentos (-0,59%). De acordo com o economista do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Cristiano Santos, condições climáticas favoráveis e redução nos preços das commodities agrícolas favoreceram o movimento.
Segundo o documento do IBGE, o indicador teve em março alta de 0,39%, o menor resultado desde julho do ano passado, quando a taxa alcançou 0,10%. Em fevereiro de 2011, o índice ficou em 0,60%.
“No ano passado houve uma elevação considerável nos alimentos e nesses últimos dois meses está havendo uma queda que pode explicar o movimento [de redução do IPP]. Contribuíram para isso as carnes bovinas, com a melhora das condições climáticas. Você pode deixar o rebanho mais no pasto e isso barateia a produção. Além disso, a soja contribuiu porque há uma tendência mundial de queda das commodities agrícolas”, explicou Santos.
O economista acrescentou que, por outro lado, o IPP foi pressionado pela alta no preço do petróleo. Isso causou impacto no setor de refino de petróleo e álcool, com elevação de 1,99% em março; e em setores que utilizam o produto em sua cadeia produtiva, como o segmento de outros produtos químicos, com alta de 1,41% no mês.