AgRural mantém alerta para soja por tempo seco e quente
Em 20 de janeiro, a AgRural reduziu sua estimativa para a safra brasileira de soja em 2013/14 para 88,8 milhões de toneladas, contra 89,4 milhões em dezembro
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 08h48.
São Paulo - O tempo quente e seco mantém um sinal de alerta para as lavouras de soja de ciclo mais tardio no país, com ameaça à produção em vários Estados, apesar dos relatos de boas produtividades nas lavouras precoces que já estão sendo colhidas, principalmente em Mato Grosso , disse nesta segunda-feira a AgRural.
"Se não houver queda nas temperaturas e melhora nos volumes e cobertura das chuvas até 15 de fevereiro, a estimativa de produção terá nova queda", disse a consultoria, em nota.
Em 20 de janeiro, a AgRural reduziu sua estimativa para a safra brasileira de soja em 2013/14 para 88,8 milhões de toneladas, contra 89,4 milhões em dezembro, devido a perdas de produtividade em algumas regiões de cultivo.
As altas temperaturas e a falta de umidade continuam preocupando os produtores da metade norte do Rio Grande do Sul, onde as chuvas que caem no sul do Estado e na Argentina e no Uruguai não têm conseguido chegar por causa de um bloqueio atmosférico, disse a consultoria.
Em compensação, a Somar Meteorologia prevê que este bloqueio deve se encerrar a partir da próxima semana.
"A partir do dia 15... as chuvas voltam a ser mais organizadas sobre o Sul e Mato Grosso do Sul, por conta de uma nova frente fria", disse a Somar em seu relatório diário nesta segunda.
No Paraná, segundo maior Estado produtor de soja, os agricultores com lavouras em formação e enchimento de grãos "estão preocupados", disse a AgRural.
No sudoeste paranaense, por exemplo, a colheita atinge apenas 5 por cento da área plantada e a soja em frutificação precisa de chuva, segundo a consultoria.
Em Mato Grosso do Sul o tempo quente e seco prejudica todo o Estado e, em Goiás, a soja que ainda está em enchimento de grãos está sofrendo com estiagem de 20 dias em muitas áreas, afirmou a AgRural.
Mato Grosso --maior Estado produtor-- não sofreu tanta influência do bloqueio atmosférico e, com tempo favorável, tem registrado avanços na colheita e boas médias de produtividade.
São Paulo - O tempo quente e seco mantém um sinal de alerta para as lavouras de soja de ciclo mais tardio no país, com ameaça à produção em vários Estados, apesar dos relatos de boas produtividades nas lavouras precoces que já estão sendo colhidas, principalmente em Mato Grosso , disse nesta segunda-feira a AgRural.
"Se não houver queda nas temperaturas e melhora nos volumes e cobertura das chuvas até 15 de fevereiro, a estimativa de produção terá nova queda", disse a consultoria, em nota.
Em 20 de janeiro, a AgRural reduziu sua estimativa para a safra brasileira de soja em 2013/14 para 88,8 milhões de toneladas, contra 89,4 milhões em dezembro, devido a perdas de produtividade em algumas regiões de cultivo.
As altas temperaturas e a falta de umidade continuam preocupando os produtores da metade norte do Rio Grande do Sul, onde as chuvas que caem no sul do Estado e na Argentina e no Uruguai não têm conseguido chegar por causa de um bloqueio atmosférico, disse a consultoria.
Em compensação, a Somar Meteorologia prevê que este bloqueio deve se encerrar a partir da próxima semana.
"A partir do dia 15... as chuvas voltam a ser mais organizadas sobre o Sul e Mato Grosso do Sul, por conta de uma nova frente fria", disse a Somar em seu relatório diário nesta segunda.
No Paraná, segundo maior Estado produtor de soja, os agricultores com lavouras em formação e enchimento de grãos "estão preocupados", disse a AgRural.
No sudoeste paranaense, por exemplo, a colheita atinge apenas 5 por cento da área plantada e a soja em frutificação precisa de chuva, segundo a consultoria.
Em Mato Grosso do Sul o tempo quente e seco prejudica todo o Estado e, em Goiás, a soja que ainda está em enchimento de grãos está sofrendo com estiagem de 20 dias em muitas áreas, afirmou a AgRural.
Mato Grosso --maior Estado produtor-- não sofreu tanta influência do bloqueio atmosférico e, com tempo favorável, tem registrado avanços na colheita e boas médias de produtividade.