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Acidentes de trabalho mataram 464 pessoas em São Paulo

A média em 2011 foi de quase um caso por dia no estado

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2012 às 09h50.

São Paulo – Os acidentes de trabalho mataram 464 pessoas no estado de São Paulo ao longo de 2011, em uma média de mais de um caso por dia. Segundo balanço da Divisão de Saúde do Trabalhador da Vigilância Sanitária Estadual, foram notificados 55,4 mil acidentes ocupacionais durante todo o ano passado.

As principais causas das mortes durante o trabalho foram os acidentes de trânsito, as quedas de edifícios, a exposição à corrente elétrica e o impacto causado por objetos lançados, projetados ou em queda.

Do total de acidentes notificados, 48% foram classificados como graves, fatais ou em menores de 18 anos. Cerca de 25,5% das intoxicações têm causas externas e 20,1% foram provocadas por materiais biológicos. Há ainda registros de câncer relacionado ao trabalho, transtorno mental e perda auditiva induzida por ruído. Ocorrências de menor gravidade não precisam ser notificadas aos gestores municipais de saúde.

Para a diretora da Divisão de Saúde do Trabalhador, Simone Alves dos Santos, a maior parte das fatalidades poderia ter sido evitada. “Praticamente todos os acidentes aconteceram em situações previsíveis e preveníveis”, ressaltou.

Simone considera o número de mortes em acidente ocupacionais preocupante. Desde 2006 foram registradas 1,75 mil ocorrências desse tipo. De acordo com ela, a partir das notificações, são realizadas investigações, com inspeções nos locais de trabalho para averiguar as condições de segurança. “É no processo de investigação que são caracterizadas as situações de risco”, ressalta.

Com a identificação dos problemas, a divisão atua com o objetivo de prevenir novos casos. “A busca é sempre pela modificação da situação de trabalho”, destaca a diretora. Além disso, Simone diz que as estatísticas envolvendo os acidentes estão sendo aprimoradas para nortear políticas públicas que diminuam essas ocorrências.

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As principais causas das mortes durante o trabalho foram os acidentes de trânsito, as quedas de edifícios, a exposição à corrente elétrica e o impacto causado por objetos lançados, projetados ou em queda.

Do total de acidentes notificados, 48% foram classificados como graves, fatais ou em menores de 18 anos. Cerca de 25,5% das intoxicações têm causas externas e 20,1% foram provocadas por materiais biológicos. Há ainda registros de câncer relacionado ao trabalho, transtorno mental e perda auditiva induzida por ruído. Ocorrências de menor gravidade não precisam ser notificadas aos gestores municipais de saúde.

Para a diretora da Divisão de Saúde do Trabalhador, Simone Alves dos Santos, a maior parte das fatalidades poderia ter sido evitada. “Praticamente todos os acidentes aconteceram em situações previsíveis e preveníveis”, ressaltou.

Simone considera o número de mortes em acidente ocupacionais preocupante. Desde 2006 foram registradas 1,75 mil ocorrências desse tipo. De acordo com ela, a partir das notificações, são realizadas investigações, com inspeções nos locais de trabalho para averiguar as condições de segurança. “É no processo de investigação que são caracterizadas as situações de risco”, ressalta.

Com a identificação dos problemas, a divisão atua com o objetivo de prevenir novos casos. “A busca é sempre pela modificação da situação de trabalho”, destaca a diretora. Além disso, Simone diz que as estatísticas envolvendo os acidentes estão sendo aprimoradas para nortear políticas públicas que diminuam essas ocorrências.

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