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Abit lança Importômetro para medir gasto com importados

Segundo a entidade, objetivo é chamar a atenção para quantos empregos o país perde com a importação de têxteis

A Abit quer uma campanha para que o governo crie medidas para o setor (Arquivo/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 18h41.

São Paulo - A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) lançou hoje, na sede da entidade, em São Paulo, o "Importômetro", sistema que estima, em tempo real, quantos dólares o País gasta com a importação de produtos têxteis e quantos empregos deixam de ser criados no mercado doméstico por conta da importação. O objetivo da entidade é chamar a atenção do governo para o dano causado à indústria nacional pela invasão de importados.

Entre os oito maiores exportadores para o Brasil no setor, seis são asiáticos: China (1º), Índia (2º), Indonésia (3º), Taiwan (6º), Coreia do Sul (7º) e Bangladesh (8º). Estados Unidos, em quarto lugar, e Argentina, em quinto, completam a lista. "Com o 'Importômetro', vamos levar para o governo o problema das importações", afirmou o presidente da Abit, Aguinaldo Diniz Filho. "O volume de importações aumentou 17 vezes desde 2003."

Campanha

O sistema faz parte de uma campanha lançada também hoje pela associação para reunir 1 milhão de assinaturas em apoio a um projeto que busca mudar o regime de tributação da indústria nacional do setor. Com o lançamento do programa de política industrial Brasil Maior, no ano passado, os produtores de calçados, confecções, móveis de madeira e empresas que prestam serviços de tecnologia de informação e software ganharam o direito de ter zerada a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamentos, substituída por uma alíquota de 1,5% (2,5% para software) sobre o faturamento bruto.

A Abit, no entanto, reivindica a redução da alíquota de 1,5% para 0,8%. O diretor-superintendente da entidade, Fernando Valente Pimentel, diz que, com a alíquota de 1,5%, 30% das empresas de confecção sairiam perdendo com o Brasil Maior e para 12% a carga tributária permaneceria a mesma.

O "Importômetro" foi inspirado no "Impostômetro", sistema da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que mede o tamanho da carga tributária brasileira. O mecanismo da Abit já vem medindo as importações desde 1º de janeiro. Às 14h46 de hoje, por exemplo, ele indicava US$ 305,786 milhões em produtos importados que entraram no País e o total de empregos que o País poderia ter gerado: 33.117 vagas, segundo os cálculos da associação.

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Entre os oito maiores exportadores para o Brasil no setor, seis são asiáticos: China (1º), Índia (2º), Indonésia (3º), Taiwan (6º), Coreia do Sul (7º) e Bangladesh (8º). Estados Unidos, em quarto lugar, e Argentina, em quinto, completam a lista. "Com o 'Importômetro', vamos levar para o governo o problema das importações", afirmou o presidente da Abit, Aguinaldo Diniz Filho. "O volume de importações aumentou 17 vezes desde 2003."

Campanha

O sistema faz parte de uma campanha lançada também hoje pela associação para reunir 1 milhão de assinaturas em apoio a um projeto que busca mudar o regime de tributação da indústria nacional do setor. Com o lançamento do programa de política industrial Brasil Maior, no ano passado, os produtores de calçados, confecções, móveis de madeira e empresas que prestam serviços de tecnologia de informação e software ganharam o direito de ter zerada a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamentos, substituída por uma alíquota de 1,5% (2,5% para software) sobre o faturamento bruto.

A Abit, no entanto, reivindica a redução da alíquota de 1,5% para 0,8%. O diretor-superintendente da entidade, Fernando Valente Pimentel, diz que, com a alíquota de 1,5%, 30% das empresas de confecção sairiam perdendo com o Brasil Maior e para 12% a carga tributária permaneceria a mesma.

O "Importômetro" foi inspirado no "Impostômetro", sistema da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que mede o tamanho da carga tributária brasileira. O mecanismo da Abit já vem medindo as importações desde 1º de janeiro. Às 14h46 de hoje, por exemplo, ele indicava US$ 305,786 milhões em produtos importados que entraram no País e o total de empregos que o País poderia ter gerado: 33.117 vagas, segundo os cálculos da associação.

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