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Nove regras que os investidores nunca deveriam esquecer

Em Inglês, a palavra fool significa bobo ou tolo. Motley fool significa o “bobo da corte”, aquela figura muito comum nas histórias medievais cuja função é entreter os nobres. Motley fool também é o nome de um dos mais populares portais de investimentos e finanças pessoais dos EUA, fundado nos anos noventa pelos irmãos David e Tom Gardner, cujo endereço na internet é apenas fool.com (inclusive, muitos se referem ao […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2012 às 09h59.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h15.

Em Inglês, a palavra fool significa bobo ou tolo. Motley fool significa o “bobo da corte”, aquela figura muito comum nas histórias medievais cuja função é entreter os nobres. Motley fool também é o nome de um dos mais populares portais de investimentos e finanças pessoais dos EUA, fundado nos anos noventa pelos irmãos David e Tom Gardner, cujo endereço na internet é apenas fool.com (inclusive, muitos se referem ao site como simplesmente Fool.com ). O Motley fool é de fato muito conhecido e muito popular naqueles lados. Tem um dos mais ativos fóruns de finanças, blogs de especialistas, já deu origem a vários livros e a uma coluna que é publicada nos principais jornais americanos.

Eu tenho como hábito frequentar sites estrangeiros de finanças. É incrível o quanto podemos aprender sobre os investidores (e o povo, em geral) brasileiros, simplesmente observando o que se faz lá fora.

Há alguns dias, um dos especialistas do Motley Fool, chamado Morgan Housel, publicou um artigo chamado “ Nine Rules Investors Should Never Forget ” (Nove regras que os investidores nunca deveriam esquecer – link para o original aqui ), um artigo simples, diria até mesmo um artigo sem nada de mais, mas que me chamou a atenção porque mostra o quanto o investidor americano e o brasileiro sofrem com as mesmas angústias. Frequentemente, quando se fala de investimentos e finanças pessoais aqui no Brasil, as pessoas começam as frases dizendo “o brasileiro isto”, ou “o brasileiro aquilo”, como se nós fossemos o único povo deseducado financeiramente na face da Terra. Achei o artigo americano interessante, pois é uma forma de lembrar que a pouca habilidade em lidar com finanças e as crenças erradas sobre o dinheiro não são problemas associados com alguma etnia ou nacionalidade em particular e, sim, ao ser humano, independente do país onde ele esteja.

Por isso pedi ao digníssimo blogueiro Morgan Housel, autor do artigo, e ao pessoal do Motley Fool permissão (e eles muito gentilmente concederam) para traduzir e publicar aqui no blog “Você e o Dinheiro” as nove regras que, lá, eles acham importante que o investidor não esqueça. Vamos ver até que ponto elas se adaptam aos brasileiros? Então vamos lá! Com a palavra, nossos amigos do Fool.com:

1 – Nove em dez profissionais de finanças não têm o interesse do cliente como prioridade

Wall Street é um ímã para alguns dos melhores estudantes egressos das melhores universidades. E deixe-me dizer: poucos deles vão para o mercado financeiro porque têm o desejo de ajudá-lo a alocar seus investimentos da forma mais eficiente. Eles vão para esse mercado porque querem ficar ricos.

E a forma mais rápida e fácil de ficar rico em Wall Street não é virando o próximo Warren Buffet. É achando pessoas ingênuas o suficiente para pagar taxas de administração e comissões indecentes em produtos de investimento que raramente conseguem sequer superar seus índices de referência.

A IBM estima que os gestores de recursos cobram dos investidores 300 bilhões de dólares por ano para entregar resultados decepcionantes, abaixo dos índices de benchmark. Se você acha que a vergonha e o arrependimento que esses gestores sentem é mais forte que a alegria deles em dirigir seus carrões rumo às suas casas de praia, então eu tenho um terreno na Lua (e alguns títulos podres) para te vender…

2 – Não tente prever o futuro

Há pouco mais de uma década, a Grécia era forte, a Rússia estava quebrada, o petróleo custava 13 dólares o barril, a AOL dominava a internet, economistas espertalhões achavam que o governo eliminaria a dívida nacional em 2009, a Apple era uma piada, a General Motors estava no pico de sua valorização, Mark Zuckerberg ainda era um mero estudante, o “bug do milênio” era uma enorme preocupação e a revista Fortune dizia que a Enron era uma das empresas mais admiradas dos EUA.

A próxima década sofrerá tantas mudanças ou mais que a anterior. Aprender a lidar com as mudanças e a se adaptar é mais importante do que tentar antecipá-las. Porque ninguém – NINGUÉM – é capaz de prevê-las.

3 – Poupar é mais importante que investir

Resultado de uma pesquisa recente do ConvergEx Group: “Apenas 58% dos americanos estão poupando alguma coisa para a aposentadoria e, desses, 60% têm menos de 25 mil dólares acumulados.”

Você pode ter a capacidade de acertar em vários investimentos “na mosca”, mas se não tiver pelo menos dinheiro para começar, você não vai atingir seus objetivos. Como diz o velho ditado: “Guarde um pouquinho de dinheiro por mês e, no final do ano, você ficará surpreso com o quão ‘pouco’ você ainda tem”.

Muita gente acaba se estressando e perdendo tempo demais pensando em sua estratégia de investimentos e em como melhorar a rentabilidade deles. Muitos conseguiriam resultados muito melhores se simplesmente se preocupassem em pensar em como poupar mais dinheiro. E isto é particularmente verdadeiro para os investidores mais jovens.

4 – Esqueça o noticiário

Um ciclo de notícias de 24 horas é feito para pessoas que não conseguem enxergar mais que 24 horas à frente. É por isso que uma notícia longa e chata, porém muito importante, sobre um aumento na produção de energia é raramente mencionada, mas uma queda de 20 pontos no Dow Jones é anunciada como “notícia urgente”.

O relacionamento da maioria das pessoas com as notícias de negócios e economia deveria ser: (a) nenhum, ignore todas as notícias ou (b) alguma coisa que o ajude a entender melhor como o mundo funciona, mas que não sirva como um “gatilho” para a tomada de decisão.

Derek Thompsom, da revista “The Atlantic”, escreveu recentemente:

“Eu escrevi dezenas de artigos sobre economia nos últimos dois anos. Mas eu creio que poderia resumir essas milhares de palavras em apenas uma sentença: As coisas melhoraram, lentamente.”

Isto é tudo que você precisava saber, o resto é ruído.

5 – A inteligência emocional é mais importante que o conhecimento técnico

Pegue dois investidores.

Um é um cientista formato pelo MIT com um QI altíssimo e que consegue recitar de cor o número PI até a 50ª casa decimal. Ele usa alavancagem e opera na bolsa várias vezes por semana, tentando usar sua inteligência para ser mais esperto que o resto do mercado, pulando de um investimento para o outro quando ele acha que é o momento certo.

O outro é um caipirão que nunca esteve na faculdade. Ele poupa dinheiro todo mês e aplica em um fundo de índice de baixo custo (ETF), chova ou faça sol. Ele não está preocupado em ser mais esperto que o mercado, e sim em fazer as pazes com ele.

Quem conseguirá os melhores resultados no longo prazo? Eu apostaria tudo que eu tenho no caipirão.

“Investir não é um jogo onde o cara com QI de 160 supera outro cara de 130”, já dizia Warren Buffett. Investidores de sucesso são aqueles que reconhecem suas limitações, mantêm a cabeça fria e agem com disciplina.

6 – Fale sobre dinheiro

Investir não é algo fácil. Mexe com nossas emoções, nos deixa nervosos, raivosos, excitados, medrosos e confusos. Na maioria das vezes que tomamos nossas decisões sob o calor dessas emoções, serão decisões das quais nos arrependeremos.

Por isso, converse com alguém antes de tomar uma decisão de investimentos. Seja um amigo, um consultor financeiro ou um investidor mais experiente. Apenas converse com alguém, pois sempre podemos aprender algo. O pior que pode acontecer é ouvirmos algo com o qual não concordamos e aí ignoramos o conselho. Mas, muitas vezes, ouviremos coisas que poderão nos dar novas perspectivas e refinar nossos pensamentos.

7 – A maioria dos problemas financeiros é causada por endividamento

Um amigo de um amigo da família ganhava algumas centenas de milhares de dólares ao ano como um especialista em um campo profissional avançado. Em 2009, ele pediu falência e provavelmente terá que continuar trabalhando quanto tiver mais de 70 anos. Um outro conhecido, que nunca ganhou mais que 50 mil dólares por ano, conseguiu se aposentar confortavelmente no momento que quis.

A única grande diferença entre os dois é que um se endividou para viver um padrão além de suas possibilidades, enquanto o outro evitou se endividar e aceitou um padrão de vida mais realista. Renda e riqueza são menos correlacionadas do que a maioria das pessoas imagina.

8 – Esqueça o desempenho passado

Seja para ações ou fundos de investimento, uma das piores (senão a pior) forma de avaliar seu potencial de retorno é olhando a performance passada.

Uma ação que apenas subiu nos últimos anos não diz absolutamente nada sobre onde ela estará nos próximos anos. Na verdade, investimentos que tiveram desempenhos excepcionais recentemente deveriam ser vistos com ceticismo, uma vez que esse desempenho pode ser fruto de modismo ou mesmo uma bolha.

Você deve procurar comprar ações de empresas que você compreenda, que tenham alguma vantagem competitiva e que tenham valores atrativos.

A performance passada não deve interferir em sua decisão.

9 – Não existe “investimento perfeito”

O ouro, frequentemente citado como “bastião da estabilidade”, perdeu 70% de 1980 até meados de 2000. Títulos federais americanos perderam 40% de seu valor ajustado pela inflação do final da 2ª Guerra até o início dos anos 80. Ações, que indiscutivelmente eram excelentes investimentos em 2000, perderam 40% até março de 2009. E imóveis… Bem, você já sabe.

Investimentos são arriscados. Coisas ruins eventualmente acontecem com qualquer investimento. Avaliações são invalidadas, segmentos de negócios sofrem mudanças, executivos de empresas erram, políticos tomam decisões ruins e as coisas normalmente não ocorrem como planejadas. Diversificação é a chave, assim como a paciência, uma mente aberta e a capacidade de ignorar os modismos e o entusiasmo da maioria das pessoas.

Em Inglês, a palavra fool significa bobo ou tolo. Motley fool significa o “bobo da corte”, aquela figura muito comum nas histórias medievais cuja função é entreter os nobres. Motley fool também é o nome de um dos mais populares portais de investimentos e finanças pessoais dos EUA, fundado nos anos noventa pelos irmãos David e Tom Gardner, cujo endereço na internet é apenas fool.com (inclusive, muitos se referem ao site como simplesmente Fool.com ). O Motley fool é de fato muito conhecido e muito popular naqueles lados. Tem um dos mais ativos fóruns de finanças, blogs de especialistas, já deu origem a vários livros e a uma coluna que é publicada nos principais jornais americanos.

Eu tenho como hábito frequentar sites estrangeiros de finanças. É incrível o quanto podemos aprender sobre os investidores (e o povo, em geral) brasileiros, simplesmente observando o que se faz lá fora.

Há alguns dias, um dos especialistas do Motley Fool, chamado Morgan Housel, publicou um artigo chamado “ Nine Rules Investors Should Never Forget ” (Nove regras que os investidores nunca deveriam esquecer – link para o original aqui ), um artigo simples, diria até mesmo um artigo sem nada de mais, mas que me chamou a atenção porque mostra o quanto o investidor americano e o brasileiro sofrem com as mesmas angústias. Frequentemente, quando se fala de investimentos e finanças pessoais aqui no Brasil, as pessoas começam as frases dizendo “o brasileiro isto”, ou “o brasileiro aquilo”, como se nós fossemos o único povo deseducado financeiramente na face da Terra. Achei o artigo americano interessante, pois é uma forma de lembrar que a pouca habilidade em lidar com finanças e as crenças erradas sobre o dinheiro não são problemas associados com alguma etnia ou nacionalidade em particular e, sim, ao ser humano, independente do país onde ele esteja.

Por isso pedi ao digníssimo blogueiro Morgan Housel, autor do artigo, e ao pessoal do Motley Fool permissão (e eles muito gentilmente concederam) para traduzir e publicar aqui no blog “Você e o Dinheiro” as nove regras que, lá, eles acham importante que o investidor não esqueça. Vamos ver até que ponto elas se adaptam aos brasileiros? Então vamos lá! Com a palavra, nossos amigos do Fool.com:

1 – Nove em dez profissionais de finanças não têm o interesse do cliente como prioridade

Wall Street é um ímã para alguns dos melhores estudantes egressos das melhores universidades. E deixe-me dizer: poucos deles vão para o mercado financeiro porque têm o desejo de ajudá-lo a alocar seus investimentos da forma mais eficiente. Eles vão para esse mercado porque querem ficar ricos.

E a forma mais rápida e fácil de ficar rico em Wall Street não é virando o próximo Warren Buffet. É achando pessoas ingênuas o suficiente para pagar taxas de administração e comissões indecentes em produtos de investimento que raramente conseguem sequer superar seus índices de referência.

A IBM estima que os gestores de recursos cobram dos investidores 300 bilhões de dólares por ano para entregar resultados decepcionantes, abaixo dos índices de benchmark. Se você acha que a vergonha e o arrependimento que esses gestores sentem é mais forte que a alegria deles em dirigir seus carrões rumo às suas casas de praia, então eu tenho um terreno na Lua (e alguns títulos podres) para te vender…

2 – Não tente prever o futuro

Há pouco mais de uma década, a Grécia era forte, a Rússia estava quebrada, o petróleo custava 13 dólares o barril, a AOL dominava a internet, economistas espertalhões achavam que o governo eliminaria a dívida nacional em 2009, a Apple era uma piada, a General Motors estava no pico de sua valorização, Mark Zuckerberg ainda era um mero estudante, o “bug do milênio” era uma enorme preocupação e a revista Fortune dizia que a Enron era uma das empresas mais admiradas dos EUA.

A próxima década sofrerá tantas mudanças ou mais que a anterior. Aprender a lidar com as mudanças e a se adaptar é mais importante do que tentar antecipá-las. Porque ninguém – NINGUÉM – é capaz de prevê-las.

3 – Poupar é mais importante que investir

Resultado de uma pesquisa recente do ConvergEx Group: “Apenas 58% dos americanos estão poupando alguma coisa para a aposentadoria e, desses, 60% têm menos de 25 mil dólares acumulados.”

Você pode ter a capacidade de acertar em vários investimentos “na mosca”, mas se não tiver pelo menos dinheiro para começar, você não vai atingir seus objetivos. Como diz o velho ditado: “Guarde um pouquinho de dinheiro por mês e, no final do ano, você ficará surpreso com o quão ‘pouco’ você ainda tem”.

Muita gente acaba se estressando e perdendo tempo demais pensando em sua estratégia de investimentos e em como melhorar a rentabilidade deles. Muitos conseguiriam resultados muito melhores se simplesmente se preocupassem em pensar em como poupar mais dinheiro. E isto é particularmente verdadeiro para os investidores mais jovens.

4 – Esqueça o noticiário

Um ciclo de notícias de 24 horas é feito para pessoas que não conseguem enxergar mais que 24 horas à frente. É por isso que uma notícia longa e chata, porém muito importante, sobre um aumento na produção de energia é raramente mencionada, mas uma queda de 20 pontos no Dow Jones é anunciada como “notícia urgente”.

O relacionamento da maioria das pessoas com as notícias de negócios e economia deveria ser: (a) nenhum, ignore todas as notícias ou (b) alguma coisa que o ajude a entender melhor como o mundo funciona, mas que não sirva como um “gatilho” para a tomada de decisão.

Derek Thompsom, da revista “The Atlantic”, escreveu recentemente:

“Eu escrevi dezenas de artigos sobre economia nos últimos dois anos. Mas eu creio que poderia resumir essas milhares de palavras em apenas uma sentença: As coisas melhoraram, lentamente.”

Isto é tudo que você precisava saber, o resto é ruído.

5 – A inteligência emocional é mais importante que o conhecimento técnico

Pegue dois investidores.

Um é um cientista formato pelo MIT com um QI altíssimo e que consegue recitar de cor o número PI até a 50ª casa decimal. Ele usa alavancagem e opera na bolsa várias vezes por semana, tentando usar sua inteligência para ser mais esperto que o resto do mercado, pulando de um investimento para o outro quando ele acha que é o momento certo.

O outro é um caipirão que nunca esteve na faculdade. Ele poupa dinheiro todo mês e aplica em um fundo de índice de baixo custo (ETF), chova ou faça sol. Ele não está preocupado em ser mais esperto que o mercado, e sim em fazer as pazes com ele.

Quem conseguirá os melhores resultados no longo prazo? Eu apostaria tudo que eu tenho no caipirão.

“Investir não é um jogo onde o cara com QI de 160 supera outro cara de 130”, já dizia Warren Buffett. Investidores de sucesso são aqueles que reconhecem suas limitações, mantêm a cabeça fria e agem com disciplina.

6 – Fale sobre dinheiro

Investir não é algo fácil. Mexe com nossas emoções, nos deixa nervosos, raivosos, excitados, medrosos e confusos. Na maioria das vezes que tomamos nossas decisões sob o calor dessas emoções, serão decisões das quais nos arrependeremos.

Por isso, converse com alguém antes de tomar uma decisão de investimentos. Seja um amigo, um consultor financeiro ou um investidor mais experiente. Apenas converse com alguém, pois sempre podemos aprender algo. O pior que pode acontecer é ouvirmos algo com o qual não concordamos e aí ignoramos o conselho. Mas, muitas vezes, ouviremos coisas que poderão nos dar novas perspectivas e refinar nossos pensamentos.

7 – A maioria dos problemas financeiros é causada por endividamento

Um amigo de um amigo da família ganhava algumas centenas de milhares de dólares ao ano como um especialista em um campo profissional avançado. Em 2009, ele pediu falência e provavelmente terá que continuar trabalhando quanto tiver mais de 70 anos. Um outro conhecido, que nunca ganhou mais que 50 mil dólares por ano, conseguiu se aposentar confortavelmente no momento que quis.

A única grande diferença entre os dois é que um se endividou para viver um padrão além de suas possibilidades, enquanto o outro evitou se endividar e aceitou um padrão de vida mais realista. Renda e riqueza são menos correlacionadas do que a maioria das pessoas imagina.

8 – Esqueça o desempenho passado

Seja para ações ou fundos de investimento, uma das piores (senão a pior) forma de avaliar seu potencial de retorno é olhando a performance passada.

Uma ação que apenas subiu nos últimos anos não diz absolutamente nada sobre onde ela estará nos próximos anos. Na verdade, investimentos que tiveram desempenhos excepcionais recentemente deveriam ser vistos com ceticismo, uma vez que esse desempenho pode ser fruto de modismo ou mesmo uma bolha.

Você deve procurar comprar ações de empresas que você compreenda, que tenham alguma vantagem competitiva e que tenham valores atrativos.

A performance passada não deve interferir em sua decisão.

9 – Não existe “investimento perfeito”

O ouro, frequentemente citado como “bastião da estabilidade”, perdeu 70% de 1980 até meados de 2000. Títulos federais americanos perderam 40% de seu valor ajustado pela inflação do final da 2ª Guerra até o início dos anos 80. Ações, que indiscutivelmente eram excelentes investimentos em 2000, perderam 40% até março de 2009. E imóveis… Bem, você já sabe.

Investimentos são arriscados. Coisas ruins eventualmente acontecem com qualquer investimento. Avaliações são invalidadas, segmentos de negócios sofrem mudanças, executivos de empresas erram, políticos tomam decisões ruins e as coisas normalmente não ocorrem como planejadas. Diversificação é a chave, assim como a paciência, uma mente aberta e a capacidade de ignorar os modismos e o entusiasmo da maioria das pessoas.

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