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A (falta de) credibilidade das promessas de ano novo

Você já assinou minha newsletter? Fique por dentro de meus artigos, vídeos e outras publicações. Cadastre-se clicando aqui. Você já fez a sua promessa de ano novo? Assuntos financeiros costumam ser um dos temas predominantes das promessas de ano novo, talvez perdendo apenas para as dietas e o infame “projeto verão” (que sempre fica para o verão do ano que vem). Aliás, foi bom ter falado em “projeto verão”. O próprio nome […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 10h51.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h48.

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Você já fez a sua promessa de ano novo? Assuntos financeiros costumam ser um dos temas predominantes das promessas de ano novo, talvez perdendo apenas para as dietas e o infame “projeto verão” (que sempre fica para o verão do ano que vem).

Aliás, foi bom ter falado em “projeto verão”. O próprio nome já virou uma forma de definir, de maneira jocosa, uma promessa que não vai ser cumprida e que vai, invariavelmente, gerar sentimento de culpa. É um tipo de projeto que não tem nenhuma credibilidade – na maioria das vezes, nem o autor (ou autora, mais frequentemente…) do projeto acredita nele.

E é exatamente sobre essa falta de credibilidade que eu gostaria de conversar. Vamos deixar o projeto verão de lado (afinal, fitness e estética corporal estão fora do escopo deste blog… pelo menos por enquanto!) e falar sobre os projetos financeiros.

Os “projetos verão financeiros” mais comuns são conseguir poupar dinheiro regularmente e liquidar dívidas. Eles falham, em grande parte dos casos, pois as pessoas costumam subestimar o esforço e o sacrifício necessários para cumprir as metas, e acabam se desmotivando no meio do caminho.

Porém, tudo indica que, em 2016, teremos um fator muito importante para nos motivar (ou então desmotivar de uma vez por todas…): a cada vez mais acentuada desaceleração da economia, que traz de volta o fantasma do desemprego (para aqueles que são assalariados) e a queda nas vendas e receitas (para os que são empresários ou exercem atividades autônomas).

Com os desafios econômicos que “pintam” no horizonte, cumprir as promessas financeiras pode deixar de ser uma questão de evolução pessoal e passar a ser uma questão de sobrevivência. Por isso eu recomendo que a escolha de um plano financeiro de ano novo seja muito criteriosa.

Os planos “típicos”, como poupar (e investir) dinheiro e organizar as contas, continuam sendo válidos e importantes, mas, na minha visão, o maior risco de 2016 será a cessação repentina da receita, seja por causa do desemprego ou pelo encerramento abrupto de uma atividade empresarial. A recolocação no mercado de trabalho poderá não ser tão rápida quanto vinha sendo nesses últimos anos, e aquela pessoa que perde a fonte de renda pode se ver num “mato sem cachorro”.

Ter dívidas é péssimo, mas quando temos renda, até conseguimos “pedalar” (outro termo que vai fazer de 2015 um ano que jamais esqueceremos…). Guardar e investir dinheiro é importante para nossos planos e objetivos – nossa vida atrasa quando não fazemos isso – mas deixar de investir dinheiro raramente se constitui num risco imediato à continuidade de nossas vidas em um nível aceitável. Já perder a renda de forma repentina…

Então, se for para fazer um plano financeiro de ano novo (e que tenha alguma credibilidade – afinal, dependemos disso), eu proponho um plano que foque, principalmente, na renda.

Algumas ideias de planos:

– Ser mais empregável em 2016 (desenvolver novas habilidades e competências);

– Desenvolver fontes de renda alternativas;

– Desenvolver (ou reforçar) a rede de relacionamentos e o network;

– Começar a olhar para oportunidades profissionais fora de sua área, de sua cidade etc.

Trabalhando em planos desse tipo, reduzimos o risco de perda repentina da renda. A perda da renda é, disparado, o problema de maior impacto nas finanças. Um grande esforço para consumir menos e poupar dinheiro, por exemplo, só vai nos fazer quebrar “mais lentamente”, caso haja uma perda repentina e duradoura da renda.

Por isso, para 2016, sugiro uma promessa de fim de ano mais prática, mais “defensiva” e diferente daquelas promessas típicas que já não têm credibilidade nenhuma: PROTEGER A SUA RENDA.

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Aliás, foi bom ter falado em “projeto verão”. O próprio nome já virou uma forma de definir, de maneira jocosa, uma promessa que não vai ser cumprida e que vai, invariavelmente, gerar sentimento de culpa. É um tipo de projeto que não tem nenhuma credibilidade – na maioria das vezes, nem o autor (ou autora, mais frequentemente…) do projeto acredita nele.

E é exatamente sobre essa falta de credibilidade que eu gostaria de conversar. Vamos deixar o projeto verão de lado (afinal, fitness e estética corporal estão fora do escopo deste blog… pelo menos por enquanto!) e falar sobre os projetos financeiros.

Os “projetos verão financeiros” mais comuns são conseguir poupar dinheiro regularmente e liquidar dívidas. Eles falham, em grande parte dos casos, pois as pessoas costumam subestimar o esforço e o sacrifício necessários para cumprir as metas, e acabam se desmotivando no meio do caminho.

Porém, tudo indica que, em 2016, teremos um fator muito importante para nos motivar (ou então desmotivar de uma vez por todas…): a cada vez mais acentuada desaceleração da economia, que traz de volta o fantasma do desemprego (para aqueles que são assalariados) e a queda nas vendas e receitas (para os que são empresários ou exercem atividades autônomas).

Com os desafios econômicos que “pintam” no horizonte, cumprir as promessas financeiras pode deixar de ser uma questão de evolução pessoal e passar a ser uma questão de sobrevivência. Por isso eu recomendo que a escolha de um plano financeiro de ano novo seja muito criteriosa.

Os planos “típicos”, como poupar (e investir) dinheiro e organizar as contas, continuam sendo válidos e importantes, mas, na minha visão, o maior risco de 2016 será a cessação repentina da receita, seja por causa do desemprego ou pelo encerramento abrupto de uma atividade empresarial. A recolocação no mercado de trabalho poderá não ser tão rápida quanto vinha sendo nesses últimos anos, e aquela pessoa que perde a fonte de renda pode se ver num “mato sem cachorro”.

Ter dívidas é péssimo, mas quando temos renda, até conseguimos “pedalar” (outro termo que vai fazer de 2015 um ano que jamais esqueceremos…). Guardar e investir dinheiro é importante para nossos planos e objetivos – nossa vida atrasa quando não fazemos isso – mas deixar de investir dinheiro raramente se constitui num risco imediato à continuidade de nossas vidas em um nível aceitável. Já perder a renda de forma repentina…

Então, se for para fazer um plano financeiro de ano novo (e que tenha alguma credibilidade – afinal, dependemos disso), eu proponho um plano que foque, principalmente, na renda.

Algumas ideias de planos:

– Ser mais empregável em 2016 (desenvolver novas habilidades e competências);

– Desenvolver fontes de renda alternativas;

– Desenvolver (ou reforçar) a rede de relacionamentos e o network;

– Começar a olhar para oportunidades profissionais fora de sua área, de sua cidade etc.

Trabalhando em planos desse tipo, reduzimos o risco de perda repentina da renda. A perda da renda é, disparado, o problema de maior impacto nas finanças. Um grande esforço para consumir menos e poupar dinheiro, por exemplo, só vai nos fazer quebrar “mais lentamente”, caso haja uma perda repentina e duradoura da renda.

Por isso, para 2016, sugiro uma promessa de fim de ano mais prática, mais “defensiva” e diferente daquelas promessas típicas que já não têm credibilidade nenhuma: PROTEGER A SUA RENDA.

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