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Se não tem o brevê, aperte o cinto

Antes de tentar controlar o incontrolável, foque na otimização da produtividade e eficiência

DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2017 às 11h45.

Última atualização em 23 de janeiro de 2017 às 13h56.

Vamos imaginar a situação em que o avião em que você viaja passa por uma forte turbulência. Mesmo que você disponha de um brevê, não é prudente invadir a cabine do piloto para assumir o manche. O que lhe cabe é tentar manter a calma, atar o cinto e ficar atento para executar os procedimentos de segurança indicados pelos comissários de bordo, pensando na sua integridade e dos demais ocupantes da aeronave.

A mesma lógica deve ser utilizada para guiar a sua carreira. Não é aconselhável tentar controlar o incontrolável, tão pouco deixar que economia, PIB ou outro tema se revertam em desânimo. Nessas horas, o melhor é buscar uma maneira de identificar ações que lhe assegurem “estar fazendo o melhor”, mesmo dentro da situação caótica. As empresas e os gestores estão sedentos por profissionais com “espírito lutador” e perfil voltado a resultados de qualidade, que saibam trabalhar sob pressão e tenham alto nível de energia.

Causa-me certo incômodo notar que alguns profissionais creditam o ritmo desacelerado de suas carreiras à situação do mercado de trabalho, sem antes fazer uma análise crítica sobre a forma como têm aproveitado as possíveis oportunidades de se destacarem por uma melhor performance, principalmente em momentos mais turbulentos. Se, por exemplo, a decisão final sobre uma promoção não depende apenas do seu desejo, que tal focar o esforço na otimização da produtividade e eficiência? O reconhecimento virá, mesmo que não aconteça no tempo desejado.

Bons voos para você, na vida pessoal e profissional!

 

*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half

Vamos imaginar a situação em que o avião em que você viaja passa por uma forte turbulência. Mesmo que você disponha de um brevê, não é prudente invadir a cabine do piloto para assumir o manche. O que lhe cabe é tentar manter a calma, atar o cinto e ficar atento para executar os procedimentos de segurança indicados pelos comissários de bordo, pensando na sua integridade e dos demais ocupantes da aeronave.

A mesma lógica deve ser utilizada para guiar a sua carreira. Não é aconselhável tentar controlar o incontrolável, tão pouco deixar que economia, PIB ou outro tema se revertam em desânimo. Nessas horas, o melhor é buscar uma maneira de identificar ações que lhe assegurem “estar fazendo o melhor”, mesmo dentro da situação caótica. As empresas e os gestores estão sedentos por profissionais com “espírito lutador” e perfil voltado a resultados de qualidade, que saibam trabalhar sob pressão e tenham alto nível de energia.

Causa-me certo incômodo notar que alguns profissionais creditam o ritmo desacelerado de suas carreiras à situação do mercado de trabalho, sem antes fazer uma análise crítica sobre a forma como têm aproveitado as possíveis oportunidades de se destacarem por uma melhor performance, principalmente em momentos mais turbulentos. Se, por exemplo, a decisão final sobre uma promoção não depende apenas do seu desejo, que tal focar o esforço na otimização da produtividade e eficiência? O reconhecimento virá, mesmo que não aconteça no tempo desejado.

Bons voos para você, na vida pessoal e profissional!

 

*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half

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