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Houve um tempo na história moderna da humanidade que era relativamente fácil inovar. Para quem se interessa pelo tema, recomendo que assista a série Gigantes da Indústria, do History Channel. Naquela época, a sociedade era carente de muita coisa, isso permitiu que homens como Rockfeller, J.P. Morgan, Carnegie e Vanderbilt construíssem verdadeiros impérios a partir de suas inovações. Hoje, isso é bem mais complicado. Não pela escassez de ideias – […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 07h57.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h46.

Houve um tempo na história moderna da humanidade que era relativamente fácil inovar. Para quem se interessa pelo tema, recomendo que assista a série Gigantes da Indústria, do History Channel. Naquela época, a sociedade era carente de muita coisa, isso permitiu que homens como Rockfeller, J.P. Morgan, Carnegie e Vanderbilt construíssem verdadeiros impérios a partir de suas inovações. Hoje, isso é bem mais complicado. Não pela escassez de ideias – há muitos criativos por aí -, mas, talvez, por uma falta de habilidade em identificar e aproveitar grandes oportunidades.

Pensando nisso, o professor do Politecnico de Milano, Roberto Verganti, criou um processo de quatro passos para que empresas consigam filtrar de maneira mais efetiva ideias que devam ser colocadas em prática. Todas as etapas são baseadas em algo que tentamos evitar a todo custo: a crítica. Acredito que por um erro comportamental, associamos a crítica a algo predominantemente negativo. A abordagem de Verganti vem desmistificar isso e vai além.

No lugar de ouvir sugestões de novas ideias somente dos estão fora da organização (consumidores, fornecedores, experts), ele coloca em primeiro lugar uma conversa com os próprios funcionários para que eles opinem, critiquem e proponham melhorias e inovações para a companhia. Somente na etapa final, são consideradas as ideias dos participantes externos. A partir daí, cruzam as informações e conseguem, com mais critério, tomar decisões sobre o que deve ser levado a diante.

Isso chamou muito minha atenção, pois estamos acostumados a ver iniciativas voltadas para fora – pesquisas infinitas, estudos de mercado – todas muito importantes, sem dúvida. Entretanto, há uma certa negligência com as opiniões ou ideias internas. As empresas se esquecem que seus funcionários também são seus consumidores, em maior ou menor escalada, com a vantagem de que conhecem o produto ou serviço mais de perto. Quando falamos em empoderamento dos consumidores, não devemos nos esquecer daqueles que estão mais perto de nós: nossos funcionários.

Houve um tempo na história moderna da humanidade que era relativamente fácil inovar. Para quem se interessa pelo tema, recomendo que assista a série Gigantes da Indústria, do History Channel. Naquela época, a sociedade era carente de muita coisa, isso permitiu que homens como Rockfeller, J.P. Morgan, Carnegie e Vanderbilt construíssem verdadeiros impérios a partir de suas inovações. Hoje, isso é bem mais complicado. Não pela escassez de ideias – há muitos criativos por aí -, mas, talvez, por uma falta de habilidade em identificar e aproveitar grandes oportunidades.

Pensando nisso, o professor do Politecnico de Milano, Roberto Verganti, criou um processo de quatro passos para que empresas consigam filtrar de maneira mais efetiva ideias que devam ser colocadas em prática. Todas as etapas são baseadas em algo que tentamos evitar a todo custo: a crítica. Acredito que por um erro comportamental, associamos a crítica a algo predominantemente negativo. A abordagem de Verganti vem desmistificar isso e vai além.

No lugar de ouvir sugestões de novas ideias somente dos estão fora da organização (consumidores, fornecedores, experts), ele coloca em primeiro lugar uma conversa com os próprios funcionários para que eles opinem, critiquem e proponham melhorias e inovações para a companhia. Somente na etapa final, são consideradas as ideias dos participantes externos. A partir daí, cruzam as informações e conseguem, com mais critério, tomar decisões sobre o que deve ser levado a diante.

Isso chamou muito minha atenção, pois estamos acostumados a ver iniciativas voltadas para fora – pesquisas infinitas, estudos de mercado – todas muito importantes, sem dúvida. Entretanto, há uma certa negligência com as opiniões ou ideias internas. As empresas se esquecem que seus funcionários também são seus consumidores, em maior ou menor escalada, com a vantagem de que conhecem o produto ou serviço mais de perto. Quando falamos em empoderamento dos consumidores, não devemos nos esquecer daqueles que estão mais perto de nós: nossos funcionários.

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