Bom era o Merthiolate que ardia
As crianças de hoje nunca saberão como é se machucar em uma brincadeira e ficar aterrorizado ao ouvir a mãe dizer: vamos passar Merthiolate. Era choro para todo lado. Quando foi feita uma alteração na fórmula do medicamento, as pessoas ficaram descrentes sobre sua eficácia. Se não arde, não cura – alguns pensavam. Mas o tempo provou que estavam errados. E para o bem da meninada, o Merthiolate não arde […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 11 de março de 2016 às 12h34.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h44.
As crianças de hoje nunca saberão como é se machucar em uma brincadeira e ficar aterrorizado ao ouvir a mãe dizer: vamos passar Merthiolate. Era choro para todo lado. Quando foi feita uma alteração na fórmula do medicamento, as pessoas ficaram descrentes sobre sua eficácia. Se não arde, não cura – alguns pensavam. Mas o tempo provou que estavam errados. E para o bem da meninada, o Merthiolate não arde mais.
O mesmo final feliz não aconteceu para a bicicleta Barra Forte da Caloi, criada para concorrer com a Barra Circular da Monark – modelo feito em aço muito utilizado por trabalhadores. A Caloi veio com uma proposta mais moderna, um desenho diferente e mais leve, feita de alumínio. Mas não conseguiu cair no gosto popular. Na época, houve quem dissesse que boa era a bicicleta mais pesada e resistente.
Utilizo esses dois exemplos para fazer um paralelo com a postura de alguns gestores no ambiente de trabalho. Resistentes à mudança, permanecem arraigados a formas antigas de conduzir a equipe. Acreditam que o que os levou até aqui, continuará guiando o caminho daqui para frente. E, assim, seguem autoritários, intransigentes e, muitas vezes, arrogantes.
Mudanças não são confortáveis. Elas nos tiram da nossa zona de tranquilidade, fazem-nos pensar diferente e dão muito trabalho para provar que valem a pena ser implementadas. Principalmente, quando falamos de comportamento. Movimentos mal planejados podem resultar no fracasso da Caloi Barra forte. Entretanto, parar no tempo é acreditar que apenas o Merthiolate que arde é o que cura.
Atualmente, para permanecer ou almejar uma posição de líder, é preciso estar em dia com essas transformações. É essencial entender a importância da liderança colaborativa, em que o gestor é peça participativa do time e não um ser intocável que precisa ser agradado e atendido a todo tempo. Já foi mais que provado por diversos estudos que a cooperação e um ambiente saudável e amigável trazem diferencial competitivo e melhores resultados para as empresas. Essa história de que Merthiolate bom era o que ardia não cola mais.
As crianças de hoje nunca saberão como é se machucar em uma brincadeira e ficar aterrorizado ao ouvir a mãe dizer: vamos passar Merthiolate. Era choro para todo lado. Quando foi feita uma alteração na fórmula do medicamento, as pessoas ficaram descrentes sobre sua eficácia. Se não arde, não cura – alguns pensavam. Mas o tempo provou que estavam errados. E para o bem da meninada, o Merthiolate não arde mais.
O mesmo final feliz não aconteceu para a bicicleta Barra Forte da Caloi, criada para concorrer com a Barra Circular da Monark – modelo feito em aço muito utilizado por trabalhadores. A Caloi veio com uma proposta mais moderna, um desenho diferente e mais leve, feita de alumínio. Mas não conseguiu cair no gosto popular. Na época, houve quem dissesse que boa era a bicicleta mais pesada e resistente.
Utilizo esses dois exemplos para fazer um paralelo com a postura de alguns gestores no ambiente de trabalho. Resistentes à mudança, permanecem arraigados a formas antigas de conduzir a equipe. Acreditam que o que os levou até aqui, continuará guiando o caminho daqui para frente. E, assim, seguem autoritários, intransigentes e, muitas vezes, arrogantes.
Mudanças não são confortáveis. Elas nos tiram da nossa zona de tranquilidade, fazem-nos pensar diferente e dão muito trabalho para provar que valem a pena ser implementadas. Principalmente, quando falamos de comportamento. Movimentos mal planejados podem resultar no fracasso da Caloi Barra forte. Entretanto, parar no tempo é acreditar que apenas o Merthiolate que arde é o que cura.
Atualmente, para permanecer ou almejar uma posição de líder, é preciso estar em dia com essas transformações. É essencial entender a importância da liderança colaborativa, em que o gestor é peça participativa do time e não um ser intocável que precisa ser agradado e atendido a todo tempo. Já foi mais que provado por diversos estudos que a cooperação e um ambiente saudável e amigável trazem diferencial competitivo e melhores resultados para as empresas. Essa história de que Merthiolate bom era o que ardia não cola mais.