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Investigue sua caminhada no Relacionamento com Clientes

Você sabe a diferença entre foco e propósito no relacionamento com clientes? Saiba mais sobre isso no artigo de Leonardo Barci.

LB

Leonardo Barci

Publicado em 8 de fevereiro de 2016 às 09h00.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h46.

Temos trazido muitos pontos desafiadores aqui no blog sobre o Relacionamento entre Empresa e Cliente.

Às vezes, tenho a impressão de que muito do que falamos parece impossível de ser colocado em prática.

Já falamos sobre propósito, sobre verdade e integridade (e o consequente gap que surge entre a comunicação e a prática diária das empresas). Já falamos um pouco sobre o que funciona e o que não funciona no relacionamento. Já trouxemos exemplos práticos e teóricos. Já tratamos até de forças de outra galáxia !

Quando temos muita informação, mas pouca experiência, a pergunta que costuma surgir é: “Tudo isto é bacana e faz sentido, mas, como implementar todas estas sugestões no dia-a-dia da minha empresa? Por onde eu começo? ”

20160207 - pixabay - batch-print-528023_1920

Gosto da fábula da tartaruga e da lebre. A história tem várias interpretações mas na minha compreensão, a diferença entre as duas éfoco e propósito. A lebre está focada em chegar antes da tartaruga. A tartaruga, em contrapartida, foca suas energias no término da prova.

Quando focamos apenas em deixar os concorrentes para trás (como no caso da lebre), assim que cumprimos o feito, a corrida perde a graça.

O primeiro passo nesta caminhada do Relacionamento com Clientes é, sempre que possível, alinhar a direção que sua empresa está seguindo.

Eu chamo a isto de alinhamento de vetores. A pergunta é: “Para onde estão alinhados os vetores de sua empresa? A sua energia? “

Esta resposta não costuma vir de maneira rápida ou fácil. Pessoalmente, demorei quase dois anos para ter um propósito / uma direção na empresa que fizesse sentido para mim e para as pessoas que lá trabalham.

Quantomais voltado para o servir e menos para o ser servidosua empresa estiver direcionada, provavelmente mais tempo irá tomar para ter claro qual o destino. Tanto a escolha quanto “a caminhada” são longas neste caso.

O desafio (como diz uma amiga minha) é que quando você sabe… você sabe!

Quanto mais claro este propósito, este destino, maior o sentimento de realização pessoal e a vontade de direcionar esforços.

Se você tem dúvidas sobre isto, indico o documentário sobre a vida de Sebastião Salgado, o Sal da Terra.

Dentro desta caminhada do propósito você pode encontrar outras pessoas interessadas em compartilhar e lhe apoiar em sua ‘causa’. Este é o caso da Ama, uma líder espiritual indiana que conseguiu levantar e concretizar doações que hoje excedem 23 milhões de dólares.

A tartaruga embora muuuuito mais lenta colocou suas energias em superar a si mesma. Em um mundo que está ‘correndo atrás do rabo’, a tartaruga pode não ser uma boa referência. O que poucos sabem é que uma tartaruga consegue facilmente passar de 100 anos de vida. Seu batimento cardíaco (principal indicador do tempo de vida de um animal) é extremamente lento.

Às vezes os passos mais indicados são lentos, outras vezes, devem ser rápidos.

Olhando para a lebre, talvez apenas passar na frente do oponente já seja suficiente. Estamos neste momento caminhando para um planeta insustentável. Há muito o que ser feito para voltarmos minimamente a um nível de equilíbrio. Desesperar, porém, não vai mudar muita coisa –  a não ser causar em si mesmo dores de cabeça e de estômago (e eventualmente um ataque no fígado).

Se olhássemos para uma mudança externa eu começaria pelo simples: muito do que hoje vivemos ligado ao aquecimento global tem forte ligação com a alimentação. Como sociedade, destruímos muito mais do que o planeta é capaz de regenerar, apenas para produzir alimentos. A ingestão diária de proteína (necessária para o organismo) está quase que exclusivamente baseada em proteína animal. Isso não aconteceu ao acaso. Este crescimento (acima da população) começou na década de 60. Estamos falando hoje, portanto, de mais de 50 anos desde esta mudança consciente (ou talvez nem tanto). Isto significa que dar um passo na direção contrária não irá acontecer também do dia para a noite.

Acredito que, por este motivo, muitas pessoas envolvidas com produção de alimentos (incluindo aqui as pessoas que ensinam sobre alimentação e cozinha), falam hoje sobre pelo menos 1 dia na semana sem carne.

Da mesma forma, quando se fala do Relacionamento Empresa-Cliente, no momento em que a ‘ficha cai’ e vemos que a coisa não está tão bem quanto imaginávamos – depois do desespero – deve vir a consciência e a tomada de ação rápida (como no caso da lebre) de iniciar uma mudança de curso.

Assim como a lebre, o correr não precisa ser constante, apenas na hora certa!

Temos trazido muitos pontos desafiadores aqui no blog sobre o Relacionamento entre Empresa e Cliente.

Às vezes, tenho a impressão de que muito do que falamos parece impossível de ser colocado em prática.

Já falamos sobre propósito, sobre verdade e integridade (e o consequente gap que surge entre a comunicação e a prática diária das empresas). Já falamos um pouco sobre o que funciona e o que não funciona no relacionamento. Já trouxemos exemplos práticos e teóricos. Já tratamos até de forças de outra galáxia !

Quando temos muita informação, mas pouca experiência, a pergunta que costuma surgir é: “Tudo isto é bacana e faz sentido, mas, como implementar todas estas sugestões no dia-a-dia da minha empresa? Por onde eu começo? ”

20160207 - pixabay - batch-print-528023_1920

Gosto da fábula da tartaruga e da lebre. A história tem várias interpretações mas na minha compreensão, a diferença entre as duas éfoco e propósito. A lebre está focada em chegar antes da tartaruga. A tartaruga, em contrapartida, foca suas energias no término da prova.

Quando focamos apenas em deixar os concorrentes para trás (como no caso da lebre), assim que cumprimos o feito, a corrida perde a graça.

O primeiro passo nesta caminhada do Relacionamento com Clientes é, sempre que possível, alinhar a direção que sua empresa está seguindo.

Eu chamo a isto de alinhamento de vetores. A pergunta é: “Para onde estão alinhados os vetores de sua empresa? A sua energia? “

Esta resposta não costuma vir de maneira rápida ou fácil. Pessoalmente, demorei quase dois anos para ter um propósito / uma direção na empresa que fizesse sentido para mim e para as pessoas que lá trabalham.

Quantomais voltado para o servir e menos para o ser servidosua empresa estiver direcionada, provavelmente mais tempo irá tomar para ter claro qual o destino. Tanto a escolha quanto “a caminhada” são longas neste caso.

O desafio (como diz uma amiga minha) é que quando você sabe… você sabe!

Quanto mais claro este propósito, este destino, maior o sentimento de realização pessoal e a vontade de direcionar esforços.

Se você tem dúvidas sobre isto, indico o documentário sobre a vida de Sebastião Salgado, o Sal da Terra.

Dentro desta caminhada do propósito você pode encontrar outras pessoas interessadas em compartilhar e lhe apoiar em sua ‘causa’. Este é o caso da Ama, uma líder espiritual indiana que conseguiu levantar e concretizar doações que hoje excedem 23 milhões de dólares.

A tartaruga embora muuuuito mais lenta colocou suas energias em superar a si mesma. Em um mundo que está ‘correndo atrás do rabo’, a tartaruga pode não ser uma boa referência. O que poucos sabem é que uma tartaruga consegue facilmente passar de 100 anos de vida. Seu batimento cardíaco (principal indicador do tempo de vida de um animal) é extremamente lento.

Às vezes os passos mais indicados são lentos, outras vezes, devem ser rápidos.

Olhando para a lebre, talvez apenas passar na frente do oponente já seja suficiente. Estamos neste momento caminhando para um planeta insustentável. Há muito o que ser feito para voltarmos minimamente a um nível de equilíbrio. Desesperar, porém, não vai mudar muita coisa –  a não ser causar em si mesmo dores de cabeça e de estômago (e eventualmente um ataque no fígado).

Se olhássemos para uma mudança externa eu começaria pelo simples: muito do que hoje vivemos ligado ao aquecimento global tem forte ligação com a alimentação. Como sociedade, destruímos muito mais do que o planeta é capaz de regenerar, apenas para produzir alimentos. A ingestão diária de proteína (necessária para o organismo) está quase que exclusivamente baseada em proteína animal. Isso não aconteceu ao acaso. Este crescimento (acima da população) começou na década de 60. Estamos falando hoje, portanto, de mais de 50 anos desde esta mudança consciente (ou talvez nem tanto). Isto significa que dar um passo na direção contrária não irá acontecer também do dia para a noite.

Acredito que, por este motivo, muitas pessoas envolvidas com produção de alimentos (incluindo aqui as pessoas que ensinam sobre alimentação e cozinha), falam hoje sobre pelo menos 1 dia na semana sem carne.

Da mesma forma, quando se fala do Relacionamento Empresa-Cliente, no momento em que a ‘ficha cai’ e vemos que a coisa não está tão bem quanto imaginávamos – depois do desespero – deve vir a consciência e a tomada de ação rápida (como no caso da lebre) de iniciar uma mudança de curso.

Assim como a lebre, o correr não precisa ser constante, apenas na hora certa!

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