Uma chance à paz na mineradora Namisa
Estava tudo pronto para a guerra, mas Benjamin Steinbruch, presidente da CSN, e seus sócios asiáticos deram uma chance à paz nas discussões sobre o futuro da mineradora Namisa. A CSN tem 60% da empresa, e um consórcio formado por companhias asiáticas, os outros 40%. Pelo contrato, firmado em 2008, os sócios podem devolver a Steinbruch o que compraram se estiverem insatisfeitos com o negócio — pelos mesmos 3 bilhões de dólares que pagaram, acrescidos de juros acumulados nos últimos cinco anos. Os asiáticos alegam […] Leia mais
Publicado em 25 de outubro de 2013 às, 10h34.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h46.
Estava tudo pronto para a guerra, mas Benjamin Steinbruch, presidente da CSN, e seus sócios asiáticos deram uma chance à paz nas discussões sobre o futuro da mineradora Namisa. A CSN tem 60% da empresa, e um consórcio formado por companhias asiáticas, os outros 40%. Pelo contrato, firmado em 2008, os sócios podem devolver a Steinbruch o que compraram se estiverem insatisfeitos com o negócio — pelos mesmos 3 bilhões de dólares que pagaram, acrescidos de juros acumulados nos últimos cinco anos. Os asiáticos alegam que a Namisa não fez, até agora, os investimentos que Steinbruch prometeu. Para não ter de pagar esse dinheiro aos sócios, Steinbruch quer unir os ativos da Namisa e de sua outra mina, Casa de Pedra, mas não consegue chegar a uma composição acionária que satisfaça a todos. As negociações são tocadas pelos bancos Goldman Sachs, que representa a CSN, e Itaú, pelos asiáticos. O prazo para a decisão expiraria em outubro, mas os dois lados concordaram em adiar tudo para o início de 2014. Caso não cheguem a um acordo, o caso vai para arbitragem.