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Governo vai convidar JetBlue e Ryanair a entrar no mercado brasileiro

A ideia é apresentar as perspectivas do setor e tentar convencê-las a voar no país

A irlandesa Ryanair é a mais famosa low-cost do mundo (Enrique Calvo/Reuters)
A irlandesa Ryanair é a mais famosa low-cost do mundo (Enrique Calvo/Reuters)
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Primeiro Lugar

Publicado em 27 de outubro de 2019 às, 13h44.

Última atualização em 27 de outubro de 2019 às, 17h39.

As empresas aéreas low-cost, low-fare (baixo custo, baixa tarifa, em inglês) já oferecem voos internacionais tendo como origem e destino o Brasil, mas enfrentam várias dificuldades para começar a operar no mercado doméstico, como o elevado preço do combustível de aviação.

Apesar dos obstáculos, o governo federal está procurando essas companhias para apresentar as perspectivas de crescimento do mercado e tentar convencê-las a voar no país.

Durante o fórum de líderes da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta), que acontece entre hoje, 27, e terça-feira, 29, em Brasília, haverá reuniões com representantes da americana JetBlue e da mexicana Volaris, entre outras empresas, de acordo com Ronei Glanzmann, secretário de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura.

Em novembro, durante a conferência Global Airport Development (Desenvolvimento Global dos Aeroportos), em Dublin, representantes da administração Jair Bolsonaro vão se encontrar com a irlandesa Ryanair, a mais famosa low-cost do mundo.

"As reuniões têm sido com as low-cost, porém queremos trazer para o Brasil novas companhias aéreas independentemente do seu estilo", diz Glanzmann. A meta do governo é aumentar o número de passageiros transportados no país para mais de 120 milhões neste ano – ante 103 milhões em 2018 – e chegar a 200 milhões em 2025. Nos próximo cinco anos, o objetivo também é ampliar de 130 para 200 o número de cidades atendidas pelo transporte aéreo.