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Enquanto espera decisão do Cade, XP pisa fundo no acelerador

No fim do ano, o presidente da XP estabeleceu com os sócios a meta de alcançar 1 trilhão de reais em custódia até 2020 — hoje são 135 bilhões de reais.

Benchimol, da XP (Germano Lüders/Exame)
Benchimol, da XP (Germano Lüders/Exame)
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Primeiro Lugar

Publicado em 18 de janeiro de 2018 às, 05h55.

Última atualização em 18 de janeiro de 2018 às, 05h55.

São Paulo – A corretora XP Investimentos resolveu pisar fundo no acelerador enquanto aguarda a aprovação final do Conselho Administrativo de Defesa Econômica para a transação da venda de 49,9% de participação ao banco Itaú. No fim do ano, o presidente da XP, Guilherme Benchimol, estabeleceu com os sócios e comunicou aos funcionários a meta de alcançar 1 trilhão de reais em custódia até 2020 — hoje são 135 bilhões de reais.

Para isso, a empresa precisa continuar dobrando de volume anualmente, como fez nos últimos quatro anos. A meta é o valor que o próprio Itaú tem hoje como líder em custódia de investimentos no país. “Ousadia” virou a palavra preferida de Benchimol em suas reuniões de equipe. A corretora também avisou aos funcionários que, em março, a empresa vai mudar de sede porque os quatro andares em dois prédios da Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, não comportam mais o time.

Vai de 5.500 para 12.000 metros quadrados em seis andares de uma torre próxima que pertence ao Grupo Camargo Corrêa. A área é 400 vezes o tamanho da famosa salinha em que a XP foi fundada, em 2001, em Porto Alegre. A XP não comenta.