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Empossados novos conselheiros da Agrenco

Como Primeiro Lugar havia antecipado na semana passada, foram nomeados hoje  mais quatro conselheiros na Agrenco Limited, todos indicados por Antonio Iafelice, principal acionista da empresa, afastado desde uma operação da Polícia federal em meados de 2008 que resultou em sua prisão e, posteriormente, no início de um processo de recuperação judicial da empresa. Foram empossados Rita Froes Prado, Edgard Mansur Salomão, Orivaldo Balloni e Merhaz Rafat. Salomão assumiu como […] Leia mais

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Primeiro Lugar

Publicado em 20 de setembro de 2010 às, 12h14.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 11h13.

Como Primeiro Lugar havia antecipado na semana passada, foram nomeados hoje  mais quatro conselheiros na Agrenco Limited, todos indicados por Antonio Iafelice, principal acionista da empresa, afastado desde uma operação da Polícia federal em meados de 2008 que resultou em sua prisão e, posteriormente, no início de um processo de recuperação judicial da empresa. Foram empossados Rita Froes Prado, Edgard Mansur Salomão, Orivaldo Balloni e Merhaz Rafat. Salomão assumiu como presidente do conselho. Além deles, Nils Bjellun, que já fazia parte do conselho, também é ligado a Iafelice.

Outros quatro conselheiros mantiveram seus postos: Nelson Bastos, Arnin Lore, Álvaro Sá Freire e Ruy Schneider. Apesar da mudança no conselho da Agrenco Limited, que tem sede nas Bermudas, qualquer alteração na estrutura da companhia brasileira, que encontra-se em recuperação judicial, dependerá da aprovação dos credores e também do administrador judicial da holding holandesa, que controla as operações brasileiras e que também está em processo de recuperação judicial.

Também hoje foi realizada uma assembléia convocada há mais de um mês por Iafelice. Foram abertos os votos dos acionistas sobre a proposta do acionista de destituir os conselheiros Bastos, Lore, Sá Freire e Schneider. O principal acionista da empresa queria retirar esses membros e substituí-los por pessoas de sua confiança. A votação, no entanto, foi favorável aos conselheiros que já estavam na empresa. Do total de votos compuados, 62% foram favoráveis à permanência dos conselheiros e 38% concordaram com o pedido de destituiçõ. Como o estatuto da empresa determina que são necessários pelo menos dois terços dos votos de todos os acionistas, os conselheiros foram mantidos.