A razão da saída de Zeca Oliveira do BNY Mellon
Há um mês em licença remunerada forçada, Zeca Oliveira, presidente do Bank of New York Mellon no Brasil, contratou o escritório de advocacia Barbosa Mussnich e Aragão para negociar sua saída definitiva. Num comunicado, o banco alegou que “potenciais violações das políticas e procedimentos internos da companhia” motivaram seu afastamento. Segundo EXAME apurou, Oliveira foi acusado de usar o dinheiro do banco para investimentos não autorizados pela matriz. Um deles foi a injeção de capital na gestora Behavior, que tinha entre seus sócios […] Leia mais
Publicado em 21 de novembro de 2013 às, 14h09.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h43.
Há um mês em licença remunerada forçada, Zeca Oliveira, presidente do Bank of New York Mellon no Brasil, contratou o escritório de advocacia Barbosa Mussnich e Aragão para negociar sua saída definitiva. Num comunicado, o banco alegou que “potenciais violações das políticas e procedimentos internos da companhia” motivaram seu afastamento. Segundo EXAME apurou, Oliveira foi acusado de usar o dinheiro do banco para investimentos não autorizados pela matriz. Um deles foi a injeção de capital na gestora Behavior, que tinha entre seus sócios Delano Franco, ex-diretor de tecnologia do banco. A operação, feita em 2009, estava reconhecida no balanço da subsidiária do banco, mas, após um pente-fino, a matriz considerou o investimento “conflituoso”. Os advogados de Oliveira tentarão obter uma retratação do banco ou uma indenização. Procurado, Zeca Oliveira não quis se manifestar. O BNY não comentou. Em agosto, a Behavior foi vendida à americana Ada Investments.