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Nos últimos anos, toda vez que o governo anunciava um incentivo fiscal para setores atingidos por crises financeiras, como o de automóveis e eletrodomésticos, a indústria de cervejas se contorcia. A conta das benesses entregues a esses setores acabava sendo paga pelos fabricantes de bebidas, que sofreram com dois aumentos do imposto sobre produtos industrializados desde 2009 — somados, a alta foi superior a 30%. Em abril, o Ministério da […] Leia mais
Publicado em 11 de maio de 2012 às, 06h59.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 09h27.
Nos últimos anos, toda vez que o governo anunciava um incentivo fiscal para setores atingidos por crises financeiras, como o de automóveis e eletrodomésticos, a indústria de cervejas se contorcia. A conta das benesses entregues a esses setores acabava sendo paga pelos fabricantes de bebidas, que sofreram com dois aumentos do imposto sobre produtos industrializados desde 2009 — somados, a alta foi superior a 30%. Em abril, o Ministério da Fazenda acenou com mais um reajuste e fez os fabricantes se unirem, algo impensável há pouco tempo em razão das constantes brigas entre as empresas. No início de maio, Ambev, Schincariol, Petrópolis e Heineken criaram a CervBrasil, entidade que pretende ser a “Anfavea da cerveja”. Assim como a associação das montadoras, a CervBrasil quer mostrar a importância do setor em termos de empregos e pagamento de impostos.