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1. Meninos de Zinco, de Svetlana Aleksiévitch
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1/10 Companhia das Letras / 320p. / R$59,90 - A escritora bielorussa Svetlana Aleksiévitch (1948), ganhadora do Nobel da Literatura, ganha mais um livro no Brasil, depois de sucessos como "Vozes de Tchernóbil" e "O Fim do Homem Soviético". A reportagem traz a história do envolvimento soviético no Afeganistão entre 1979 e 1989, luta que causou milhares de baixas dos dois lados. O título se refere aos caixões de zinco lacrados que transportavam de volta à União Soviética os corpos dos jovens soldados. A jornalista entrevista mães, médicos, soldados e outras testemunhas para compor sua narrativa. Tradução de Cecília Rosas. (Companhia das Letras/Divulgação)
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2. O jovem Hitler: Os anos de formação do Führer, de Paul Ham
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2/10 Objetiva / 304p. / R$64,90 - A juventude de Adolf Hitler e sua participação na Primeira Guerra Mundial costumam ficar em segundo plano nas biografias já escritas. O livro do historiador e jornalista australiano Paul Ham busca o oposto: entender o que, presente nos primeiros anos, contribuiria para Hitler se tornar o que se tornou. A decepção de Hitler ao acordar cego em um hospital, por conta do gás mostarda, logo após a derrota alemã na Grande Guerra; sua juventude em Linz, Viena e Munique; seus jeitos excêntricos e de poucos amigos: o livro analisa pontos-chave para traçar o perfil dos anos inicias de uma das figuras mais sanguinárias da história. Tradução de Leonardo Alves. (Objetiva/Divulgação)
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3. Questão de ênfase: Ensaios, de Susan Sontag
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3/10 Companhia de Bolso / 400p. / R$44,90 - O ano no Brasil tem sido de Susan Sontag (1933-2004). Aproveitando o lançamento da super biografia da escritora e ensaísta, escrita por Benjamin Moser (que também biografou Clarice Lispector), a Companhia das Letras repõe no mercado obras essenciais de Sontag. Uma delas é "Questão de ênfase", com tradução de Rubens Figueiredo. O livro, o penúltimo da americana, traz mais de quarenta artigos. Literatura, cinema, fotografia, música e dança estão no centro dos ensaios. Machado de Assis não escapa à análise de Sontag, que também fala de Jorge Luis Borges, Juan Rulfo e Roland Barthes. (Companhia das Letras/Divulgação)
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4. Contra a interpretação: e outros ensaios, de Susan Sontag
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4/10 Companhia das Letras / 392p. / R$60 - Outro livro de Susan Sontag que volta ao mercado brasileiro é "Contra a Interpretação". Dessa vez, em tradução de Denise Bottman. O livro, de 1966, apresenta uma das coletâneas mais fortes da escritora, com alguns dos textos mais importantes e conhecidos, alguns deles essenciais para entender a cultura dos anos 1960. “Notas sobre o camp” e “Contra a interpretação” são dois dos mais básicos. (Companhia das Letras/Divulgação)
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5. O retalho, de Philippe Lançon
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5/10 Todavia / 464p. / R$64 - O jornalista francês Philippe Lançon foi um dos sobreviventes ao atentado terrorista à sede do jornal Charlie Hebdo, em janeiro de 2015. Naquele ano, a Al Qaeda promoveu um massacre na redação do jornal após a publicação de uma charge mostrando o profeta do islamismo. Em "O Retalho", Lançon, que teve o rosto destruído por tiros e passou por inúmeras cirurgias de reconstrução facial, lança nova perspectiva ao episódio, do dia do ataque aos meses subsequentes. Tradução de Julia da Rosa Simões. (Todavia/Divulgação)
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6. Escritos Corsários, de Pier Paolo Pasolini
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6/10 Editora 34 / 296p. / R$68 - "Escritos Corsários" é o último livro organizado em vida pelo poeta, escritor e cineasta italiano Pier Paolo Pasolini (1922-1975). O livro traz reunião de artigos publicados por Pasolini na imprensa italiana entre 1973 e 1975, em temas que vão dos movimentos estudantis de 1968 à decadência da Igreja Católica. Com tradução, apresentação e notas de Maria Betânia Amoroso e prefácio de Alfonso Berardinelli. (Editora 34/Divulgação)
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7. Berta Isla, de Javier Marías
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7/10 Companhia das Letras / 552p. / R$74 - O escritor espanhol Javier Marías (1951), famoso por "Os Enamoramentos", chega ao Brasil com o romance "Berta Isla", título que vem do nome da protagonista Berta. Ao lado do personagem Tom Nevinson, é uma adolescente que vive na Madrid dos anos 1970. A história de amor ganha contornos de aventura e espionagem na mão do romancista. Tradução de Eduardo Brandão. (Companhia das Letras/Divulgação)
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8. Flush, de Virginia Woolf
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8/10 Penguin Companhia / 160p. / R$35 - O pequeno romance da escritora inglesa Virginia Woolf (1882-1941) surge logo após a publicação do poderoso "As Ondas". Em "Flush", Woolf narra a biografia de um cocker spaniel, cachorro da poeta Elizabeth Barrett Browning (1806-61). A premissa é incomum, mas a escritora usa a história para falar de questões de classe e gênero na Inglaterra da era vitoriana e da era moderna. Tradução de Jorio Dauster. (Penguin Companhia/Divulgação)
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9. Alexandre, o Grande: Um homem e seu tempo, de Thomas R. Martin e Christopher W. Blackwell
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9/10 Zahar / 264p. / R$52 - O livro de Thomas R. Martin e Christopher W. Blackwell serve de boa introdução para uma das figuras mais importantes da história. Os historiadores vão usar como base a literatura grega antiga para entender a figura controversa de Alexandre. Do nascimento e treinamento militar à educação com Aristóteles, nada passa batido na breve biografia. (Zahar/Divulgação)
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10. O picapau amarelo, de Monteiro Lobato
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10/10 Biblioteca Azul / 248p. / R$59,90 - Nova edição de um dos clássicos da literatura brasileira. O livro de Monteiro Lobato (1882-1948) mistura realidade e fantasia e tem servido de leitura para adultos e crianças. Emília, Visconde de Sabugosa, Pedrinho e outros estão na edição que conta com capa dura e as ilustrações de diversos artistas, originais das primeiras edições e selecionadas pelo próprio Lobato, além do famoso mapa do mundo da fantasia de Jean Villin. (Biblioteca Azul/Divulgação)