Sem mercado imobiliário, Cuba lança site para facilitar troca de casas
Da Folha Online: O governo de Cuba criou um site para facilitar a troca de residências entre proprietários, a única alternativa legal no país comunista, onde não existe o mercado imobiliário. Em Cuba, a compra e a venda de residências é ilegal. Porém, os cubanos podem “permutar” suas casas, desde que tenham valores semelhantes, por meio de uma transação legal que, às vezes, envolve dinheiro por baixo do pano. “A […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2009 às 01h16.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h22.
Da Folha Online:
O governo de Cuba criou um site para facilitar a troca de residências entre proprietários, a única alternativa legal no país comunista, onde não existe o mercado imobiliário.
Em Cuba, a compra e a venda de residências é ilegal. Porém, os cubanos podem “permutar” suas casas, desde que tenham valores semelhantes, por meio de uma transação legal que, às vezes, envolve dinheiro por baixo do pano.
“A Bolsa de Permutas […] permitirá melhorar gestões e receber informação sobre esse tema”, disse nesta sexta-feira a emissora estatal Radio Reloj.
A página ainda não estava no ar nesta sexta-feira.
Alguns programas de rádio e de televisão estatais oferecem anúncios sobre permutas de residências. Mas é habitual que os cubanos recorram a agentes imobiliários independentes que, às vezes, cobram valores consideráveis para “conectar” dois ou vários proprietários interessados em trocar suas casas.
A moradia é um direito constitucional na ilha, mas, segundo números oficiais, há um déficit de 500 mil casas, acentuado pela destruição de outras 90 mil depois da passagem de três potentes furacões em 2008.
O alcance ao novo serviço de informação de permutas, porém, será um desafio para um país onde somente 13 por cento da população têm acesso à Internet ou a uma intranet de páginas locais.
Da Folha Online:
O governo de Cuba criou um site para facilitar a troca de residências entre proprietários, a única alternativa legal no país comunista, onde não existe o mercado imobiliário.
Em Cuba, a compra e a venda de residências é ilegal. Porém, os cubanos podem “permutar” suas casas, desde que tenham valores semelhantes, por meio de uma transação legal que, às vezes, envolve dinheiro por baixo do pano.
“A Bolsa de Permutas […] permitirá melhorar gestões e receber informação sobre esse tema”, disse nesta sexta-feira a emissora estatal Radio Reloj.
A página ainda não estava no ar nesta sexta-feira.
Alguns programas de rádio e de televisão estatais oferecem anúncios sobre permutas de residências. Mas é habitual que os cubanos recorram a agentes imobiliários independentes que, às vezes, cobram valores consideráveis para “conectar” dois ou vários proprietários interessados em trocar suas casas.
A moradia é um direito constitucional na ilha, mas, segundo números oficiais, há um déficit de 500 mil casas, acentuado pela destruição de outras 90 mil depois da passagem de três potentes furacões em 2008.
O alcance ao novo serviço de informação de permutas, porém, será um desafio para um país onde somente 13 por cento da população têm acesso à Internet ou a uma intranet de páginas locais.