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Parceria Internacional denuncia ataques à liberdade de imprensa no Iêmen

A coalizão “Parceria Internacional para o Iêmen”, formada por quatro entidades de direitos humanos e de defesa da liberdade de expressão, divulgou o relatório de sua missão conjunta realizada em novembro, que expõe a situação crítica da mídia no país. O relatório, intitulado “Liberdade de expressão no Iêmen: um tema em estado crítico”, revela que os profissionais de mídia iemenitas vivem e trabalham em um ambiente extremamente hostil. “A violência […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 23 de fevereiro de 2011 às, 20h38.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 12h37.

A coalizão “Parceria Internacional para o Iêmen”, formada por quatro entidades de direitos humanos e de defesa da liberdade de expressão, divulgou o relatório de sua missão conjunta realizada em novembro, que expõe a situação crítica da mídia no país.

O relatório, intitulado “Liberdade de expressão no Iêmen: um tema em estado crítico”, revela que os profissionais de mídia iemenitas vivem e trabalham em um ambiente extremamente hostil.

“A violência generalizada é dirigida aos jornalistas, e são comuns os relatos de raptos, sequestros, prisões arbitrárias, espancamentos e torturas”, disse Rodrigo Bonilla, coordenador de missões pela liberdade de imprensa na World Association of Newspapers and News Publishers (WAN-IFRA), principal organização da parceria.

 “O governo iemenita utiliza de leis draconianas para reprimir a liberdade de expressão, enquanto mantém forte controle sobre todo tipo de instituição envolvida com a mídia eletrônica ou impressa. Isto vem impedindo o desenvolvimento de uma mídia independente forte no Iêmen”, afirmou.

Ao pedir maior apoio da comunidade internacional, profissionais de mídia iemenitas querem que a Parceria Internacional os ajude a chamar a atenção para as graves questões internas do país.

“Jornalistas, editores e profissionais de mídia insistem para que reformas urgentes sejam introduzidas para garantir direitos sociais e profissionais para todos”, disse Aidan White, secretário-geral do Fund for Investigative Journalism (FIJ).

 “Os jornalistas trabalham em condições de pobreza, e a mídia tenta sobreviver em meio ao declínio da liberdade de imprensa. Está na hora de uma mudança geral que promova o jornalismo livre, crie transparência e coloque o Iêmen no caminho da democracia e do desenvolvimento próspero para todos”, disse White.

Fonte: World Editors Forum

No site do Instituto Millenium, leia mais sobre a liberdade de imprensa no mundo:  “Os 40 predadores da liberdade de imprensa”