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Na economia, qual deve ser a prioridade para as eleições de 2018?

Ajuste fiscal e revisão do papel do Estado são essenciais, acredita a economista Zeina Latif.

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Publicado em 5 de julho de 2017 às 10h48.

Última atualização em 6 de julho de 2017 às 10h53.

Quais pautas econômicas devem nortear as eleições de 2018? Para a economista Zeina Latif, o ajuste fiscal e a revisão do papel do Estado na economia são temas essenciais para o crescimento de longo prazo do país. A especialista do Instituto Millenium explica que os temas são difíceis de serem enfrentados por tocarem em privilégios de determinados grupos específicos da sociedade. Além disso, a natureza técnica do assunto dificulta ainda mais o esclarecimento da população em geral: “Precisamos desafiar o Estado patrimonialista que distribui benefícios e privilégios com custos fiscais enormes para a sociedade – custos que, por serem disseminados, muitas vezes não são reconhecidos. É uma discussão muito importante quando a gente pensa em estabilizar a dívida como proporção do PIB. Fazer superávits primários para que isso seja possível significa necessariamente rever conceitos e promover reformas estruturais que vão contra o interesse de alguns grupos. É uma discussão prioritária”, defende.

A especialista também falou sobre a importância das reformas em trâmite no Congresso Nacional. A da Previdência, segundo Zeina, se faz essencial tanto para a solvência da dívida pública, quanto para o crescimento de longo prazo: “Quando olhamos para a estrutura de gastos no Brasil, percebemos que o que mais cresce é o da Previdência, ocupando uma boa parte do nosso orçamento, que já está deficitário. Se eu tenho que destinar uma parte crescente dos recursos para a Previdência, quer dizer que vai faltar para outras contas”.

Assista!

 

Quais pautas econômicas devem nortear as eleições de 2018? Para a economista Zeina Latif, o ajuste fiscal e a revisão do papel do Estado na economia são temas essenciais para o crescimento de longo prazo do país. A especialista do Instituto Millenium explica que os temas são difíceis de serem enfrentados por tocarem em privilégios de determinados grupos específicos da sociedade. Além disso, a natureza técnica do assunto dificulta ainda mais o esclarecimento da população em geral: “Precisamos desafiar o Estado patrimonialista que distribui benefícios e privilégios com custos fiscais enormes para a sociedade – custos que, por serem disseminados, muitas vezes não são reconhecidos. É uma discussão muito importante quando a gente pensa em estabilizar a dívida como proporção do PIB. Fazer superávits primários para que isso seja possível significa necessariamente rever conceitos e promover reformas estruturais que vão contra o interesse de alguns grupos. É uma discussão prioritária”, defende.

A especialista também falou sobre a importância das reformas em trâmite no Congresso Nacional. A da Previdência, segundo Zeina, se faz essencial tanto para a solvência da dívida pública, quanto para o crescimento de longo prazo: “Quando olhamos para a estrutura de gastos no Brasil, percebemos que o que mais cresce é o da Previdência, ocupando uma boa parte do nosso orçamento, que já está deficitário. Se eu tenho que destinar uma parte crescente dos recursos para a Previdência, quer dizer que vai faltar para outras contas”.

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