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Judiciário especializado em momentos de crise

“As empresas estão reféns da crise. As grandes companhias quebram e isso reflete nas médias e pequenas empresas", diz a advogada Jamille Medeiros

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Publicado em 15 de agosto de 2017 às 15h12.

Última atualização em 24 de agosto de 2017 às 09h22.

Durante o curso de “Recuperação e Falência”, promovido pelo iModum em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), o Instituto Millenium conversou com a advogada Jamille Medeiros de Souza, que falou sobre a importância de um judiciário especializado no tema, sobretudo em momentos de crise.

Segundo Jamille, São Paulo conta com câmaras especializadas em direito empresarial, além de profissionais envolvidos exclusivamente com a disciplina. Já o estado do Rio conta com varas empresariais e promotorias de massas falidas, que conseguem abordar recuperações e falências de maneira bastante específica. A advogada acredita que todos os estados deveriam adotar um judiciário mais especializado, além de um Ministério Público mais atuante e engajado, com profissionais destacados para a matéria:

“As empresas hoje estão reféns da crise do país, que se dá em escala. Ou seja, as grandes companhias vão quebrando e isso vai refletindo nas médias e pequenas empresas. Um judiciário mais especializado e advogados engajados seriam muito importantes para dar suporte a essas instituições, não só no momento do ingresso na recuperação judicial, mas também na falência. O nicho ainda é muito carente”.

Durante o curso de “Recuperação e Falência”, promovido pelo iModum em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), o Instituto Millenium conversou com a advogada Jamille Medeiros de Souza, que falou sobre a importância de um judiciário especializado no tema, sobretudo em momentos de crise.

Segundo Jamille, São Paulo conta com câmaras especializadas em direito empresarial, além de profissionais envolvidos exclusivamente com a disciplina. Já o estado do Rio conta com varas empresariais e promotorias de massas falidas, que conseguem abordar recuperações e falências de maneira bastante específica. A advogada acredita que todos os estados deveriam adotar um judiciário mais especializado, além de um Ministério Público mais atuante e engajado, com profissionais destacados para a matéria:

“As empresas hoje estão reféns da crise do país, que se dá em escala. Ou seja, as grandes companhias vão quebrando e isso vai refletindo nas médias e pequenas empresas. Um judiciário mais especializado e advogados engajados seriam muito importantes para dar suporte a essas instituições, não só no momento do ingresso na recuperação judicial, mas também na falência. O nicho ainda é muito carente”.

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