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Indústria em desvantagem

Fatores de competitividade estruturais relegam a indústria brasileira a uma desvantagem muito grande. Esse é o diagnóstico do economista Maurício Canêdo Pinheiro, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) e professor da Escola Brasileira de Economia (Ebef), ambos da FGV-Rio. Um dos organizadores do livro “Indústria e desenvolvimento produtivo no Brasil” (Elsevier, 2015), Canêdo explica que o setor já não se desenvolve bem no Brasil há alguns anos e que […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2015 às 14h42.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h59.

Fatores de competitividade estruturais relegam a indústria brasileira a uma desvantagem muito grande. Esse é o diagnóstico do economista Maurício Canêdo Pinheiro, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) e professor da Escola Brasileira de Economia (Ebef), ambos da FGV-Rio. Um dos organizadores do livro “Indústria e desenvolvimento produtivo no Brasil” (Elsevier, 2015), Canêdo explica que o setor já não se desenvolve bem no Brasil há alguns anos e que as dificuldades econômicas atuais só acentuaram o problema. “A crise da indústria é estrutural e se deve a fatores que, embora a afetem mais profundamente, têm a ver com toda a economia. A infraestrutura do Brasil é ruim, o ambiente de negócios, péssimo e a qualidade da nossa mão de obra não é boa. Esses fatores atingem em particular a indústria porque ela tem que concorrer com produtos de outros lugares”, diz ele. Para crescer, é preciso fazer a indústria se tornar competitiva. “Não existe atalho: tem que resolver os problemas estruturais. Política seletiva ajuda. Todos os países fazem. Mas sem resolver as questões estruturais é como enxugar gelo”, disse Canêdo. Quer entender mais sobre o assunto? Assista ao vídeo.

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Fatores de competitividade estruturais relegam a indústria brasileira a uma desvantagem muito grande. Esse é o diagnóstico do economista Maurício Canêdo Pinheiro, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) e professor da Escola Brasileira de Economia (Ebef), ambos da FGV-Rio. Um dos organizadores do livro “Indústria e desenvolvimento produtivo no Brasil” (Elsevier, 2015), Canêdo explica que o setor já não se desenvolve bem no Brasil há alguns anos e que as dificuldades econômicas atuais só acentuaram o problema. “A crise da indústria é estrutural e se deve a fatores que, embora a afetem mais profundamente, têm a ver com toda a economia. A infraestrutura do Brasil é ruim, o ambiente de negócios, péssimo e a qualidade da nossa mão de obra não é boa. Esses fatores atingem em particular a indústria porque ela tem que concorrer com produtos de outros lugares”, diz ele. Para crescer, é preciso fazer a indústria se tornar competitiva. “Não existe atalho: tem que resolver os problemas estruturais. Política seletiva ajuda. Todos os países fazem. Mas sem resolver as questões estruturais é como enxugar gelo”, disse Canêdo. Quer entender mais sobre o assunto? Assista ao vídeo.

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