Exame Logo

Eventos em Manaus celebram e debatem a mestiçagem brasileira

Para comemorar o Dia do Caboclo (24 de junho) e o Dia do Mestiço (27 de junho), entidades e movimentos de valorização da cultura mestiça de Manaus realizarão a III Feira da Cultura Cabocla nos dias 19 e 20 de junho. A Feira busca divulgar a cultura, afirmar as identidades mestiça e cabocla do povo amazonense e combater o racismo e a discriminação. No dia 17 de junho, a Professora […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2009 às 03h38.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h32.

Para comemorar o Dia do Caboclo (24 de junho) e o Dia do Mestiço (27 de junho), entidades e movimentos de valorização da cultura mestiça de Manaus realizarão a III Feira da Cultura Cabocla nos dias 19 e 20 de junho. A Feira busca divulgar a cultura, afirmar as identidades mestiça e cabocla do povo amazonense e combater o racismo e a discriminação.

No dia 17 de junho, a Professora Yvonne Maggie, uma das organizadoras do livro “Raça como retórica: a construção da diferença” e professora de Antropologia Cultural da Universidade Federal do Rio de Janeiro, participou do III Seminário sobre a Identidade Mestiça, juntamente com o professor de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), José Roberto Pinto de Góes, o professor da Universidade Federal de Roraima, Urcen de Miranda, e o professor de história da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Paulo Marreiro, que falaram sobre a identidade mestiça no Amazonas.

O seminário discutiu a questão da discriminação, os movimentos étnicos do Amazonas e a valorização da identidade mestiça. Segundo Helda Castro, presidente do Movimento Nação Mestiça, 38% da população brasileira é formada por mestiços (cor parda) e no Amazonas esse percentual chega a 68%.

A realização destes eventos é uma ótima notícia numa época em que entidades, universidades e políticos, como o senador Paulo Paim, insistem em dividir a população brasileira em “brancos” e “negros” através das cotas raciais, numa suposta recusa da existência da mestiçagem brasileira.

Para comemorar o Dia do Caboclo (24 de junho) e o Dia do Mestiço (27 de junho), entidades e movimentos de valorização da cultura mestiça de Manaus realizarão a III Feira da Cultura Cabocla nos dias 19 e 20 de junho. A Feira busca divulgar a cultura, afirmar as identidades mestiça e cabocla do povo amazonense e combater o racismo e a discriminação.

No dia 17 de junho, a Professora Yvonne Maggie, uma das organizadoras do livro “Raça como retórica: a construção da diferença” e professora de Antropologia Cultural da Universidade Federal do Rio de Janeiro, participou do III Seminário sobre a Identidade Mestiça, juntamente com o professor de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), José Roberto Pinto de Góes, o professor da Universidade Federal de Roraima, Urcen de Miranda, e o professor de história da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Paulo Marreiro, que falaram sobre a identidade mestiça no Amazonas.

O seminário discutiu a questão da discriminação, os movimentos étnicos do Amazonas e a valorização da identidade mestiça. Segundo Helda Castro, presidente do Movimento Nação Mestiça, 38% da população brasileira é formada por mestiços (cor parda) e no Amazonas esse percentual chega a 68%.

A realização destes eventos é uma ótima notícia numa época em que entidades, universidades e políticos, como o senador Paulo Paim, insistem em dividir a população brasileira em “brancos” e “negros” através das cotas raciais, numa suposta recusa da existência da mestiçagem brasileira.

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se