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Corte de R$ 50 bilhões: demora no detalhamento

Nesses quase dois meses de mandato Dilma Rousseff a pauta do aumento do salário mínimo e do corte de R$ 50 bilhões no Orçamento são indefinições. Os Ministérios da Defesa e o da Ciência e Tecnologia foram os que até agora oficializaram os cortes. O Ministério dos Esportes é o próximo alvo da presidente para alcançar o total de redução na Esplanada, mas o governo está encontrando dificuldades para apontar […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 23 de fevereiro de 2011 às, 15h30.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h27.

Nesses quase dois meses de mandato Dilma Rousseff a pauta do aumento do salário mínimo e do corte de R$ 50 bilhões no Orçamento são indefinições.

Os Ministérios da Defesa e o da Ciência e Tecnologia foram os que até agora oficializaram os cortes. O Ministério dos Esportes é o próximo alvo da presidente para alcançar o total de redução na Esplanada, mas o governo está encontrando dificuldades para apontar exatamente onde será feita a redução.

O decreto com o detalhamento dos cortes é aguardado pelo Congresso, mas ainda não foi fechado. Segundo o jornal “A Folha de S. Paulo”, o desafio é preservar, ao menos no papel, compromissos e prioridades assumidos nos últimos anos, como obras de infraestrutura e programas sociais, o que reduz o universo de despesas passíveis de redução”.

No site do Instituto Millenium, leia a opinião de Antenor Barros Leal no artigo “Do tamanho do Estado.” Mais do que cortes, o Brasil precisa de uma máquina estatal enxuta:

“O tamanho do Estado, assunto tão em moda nos dias atuais, precisa ser discutido abertamente com toda a sociedade, democraticamente. Não bastam os arroubos dos mandantes atuais ou beneficiados futuros para definir o melhor para o país. O Estado tem de ser grande, enorme, gigantesco, em funções básicas, como por exemplo, educação (quem quer estudar numa escola publica ?), saúde (quem gosta de hospital publico – tirando os fornecedores?), previdência (felizes aposentados…), segurança (quem confia na policia?), aplicação universal da Justiça (demora, demora…), infra-estrutura (onde estão nossas estradas, os trens, os portos, os aeroportos?) e no uso responsável dos recursos da natureza. A prática mostra, entretanto, que em cada uma dessas áreas o estado não corresponde as expectativas da população.”

Fonte: jornal “A Folha de S. Paulo”e Instituto Millenium