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Carlos Alberto Di Franco: &

O Instituto Millenium promoveu o seminário “Liberdade e debate” , no Rio de Janeiro, para discutir  com intelectuais, jornalistas, advogados e economistas, o excesso da intervenção do Estado na vida do cidadão e na economia, para discutir a onda proibitiva que acompanha o crescimento do discurso do politicamente correto na cultura brasileira e  também para debater a liberdade de expressão. O tema da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa, poderiam parecer anacrônicos se não […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 22 de março de 2011 às, 16h47.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h22.

O Instituto Millenium promoveu o seminário “Liberdade e debate” , no Rio de Janeiro, para discutir  com intelectuais, jornalistas, advogados e economistas, o excesso da intervenção do Estado na vida do cidadão e na economia, para discutir a onda proibitiva que acompanha o crescimento do discurso do politicamente correto na cultura brasileira e  também para debater a liberdade de expressão.

O tema da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa, poderiam parecer anacrônicos se não ressurgissem em frases, como a do governador do Rio Grandedo Sul, Tarso Genro, publicada em artigo assinado no jornal ” Folha de S. Paulo”: “É visível que existe, em grande parte da mídia, também uma campanha contra a política e os políticos, o que, no fundo, é, independentemente do objetivo de alguns jornalistas, também uma campanha contra a democracia”.

No site do Instituto Millenium, leia o artigo de Carlos Alberto Di Franco : “Impresa e política” , que rebate, comenta e debate o texto de Tarso Genro: “O comentário do governador, em sintonia com a linha mais autoritária de seu partido, o PT, é injusto e infeliz. Não é o jornalismo investigativo que conspira contra a democracia. É a corrupção endêmica e impune. É o pragmatismo aético. É a “governabilidade” que justifica alianças que fariam corar até mesmo representantes de facções.

O fisiologismo político é responsável por alianças que são monumentos erguidos à incoerência e ao cinismo. Quando víamos Lula, José Sarney, Fernando Collor e Renan Calheiros, só para citar exemplos mais vistosos, abraçados e congraçados, no mesmo palanque, pairava no ar a pergunta óbvia: o que une firmemente aqueles que estiveram em campos tão opostos? A “governabilidade”, dirão alguns. Na verdade, interesse. Só interesse. Os fisiologistas têm carta-branca para gozar as benesses do poder. Os ideológicos, cúmplices ou lenientes com o apetite dos fisiológicos, recebem deles o passaporte parlamentar para avançar no seu projeto de poder.”