Associação de jornalistas da Venezuela pede renúncia de defensora de 'castigos'
Do Portal Comunique-se: O Conselho Nacional de Jornalistas da Venezuela (CNP) pediu a renúncia da promotora-geral da República, Maria Luisa Ortega, que defende a inclusão de “castigos” para proprietários de veículos de comunicação no projeto de lei contra crimes midiáticos. A Assembleia Nacional adiou, na última terça-feira (04/08), decisão sobre o tema. Em entrevista ao O Globo, Alonso Moleiro, vice-presidente do CNP, afirma que “a promotora deveria renunciar porque manifestou […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2009 às 01h55.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h25.
O Conselho Nacional de Jornalistas da Venezuela (CNP) pediu a renúncia da promotora-geral da República, Maria Luisa Ortega, que defende a inclusão de “castigos”para proprietários de veículos de comunicação no projeto de lei contra crimes midiáticos. A Assembleia Nacional adiou, na última terça-feira (04/08), decisão sobre o tema.
Em entrevista ao O Globo, Alonso Moleiro, vice-presidente do CNP, afirma que “a promotora deveria renunciar porque manifestou seu respaldo a uma lei inconstitucional”.
Na opinião de Moleiro, o projeto de lei foi retirado da pauta da Assembleia Nacional para evitar críticas internacionais. Entretanto, o jornalista acredita que o governo possa relançar a proposta caso sais vitorioso nas próximas eleições parlamentares.
“Duas coisas levaram o governo a dar marcha ré: um estado de alerta nacional, aprofundado pelo fechamento de 34 emissoras de rádio, e as fortes críticas externas, sobretudo após o ataque à TV Globovisión”, afirmou.
O Conselho Nacional de Jornalistas da Venezuela (CNP) pediu a renúncia da promotora-geral da República, Maria Luisa Ortega, que defende a inclusão de “castigos”para proprietários de veículos de comunicação no projeto de lei contra crimes midiáticos. A Assembleia Nacional adiou, na última terça-feira (04/08), decisão sobre o tema.
Em entrevista ao O Globo, Alonso Moleiro, vice-presidente do CNP, afirma que “a promotora deveria renunciar porque manifestou seu respaldo a uma lei inconstitucional”.
Na opinião de Moleiro, o projeto de lei foi retirado da pauta da Assembleia Nacional para evitar críticas internacionais. Entretanto, o jornalista acredita que o governo possa relançar a proposta caso sais vitorioso nas próximas eleições parlamentares.
“Duas coisas levaram o governo a dar marcha ré: um estado de alerta nacional, aprofundado pelo fechamento de 34 emissoras de rádio, e as fortes críticas externas, sobretudo após o ataque à TV Globovisión”, afirmou.