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O cientista político e especialista do Instituto Millenium, Diogo Costa, recentemente criticou a medida protecionista do governo em aumentar o IPI sobre a importação de veículos, decisão que pode elevar em até 28% o preço dos carros importados no país. Em artigo coescrito com Reginaldo Faria, Diogo afirma que a ideia de que a medida movimente a economia brasileira e gere empregos é errada. Para o cientista político, a redução […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 5 de outubro de 2011 às, 18h56.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 09h49.

O cientista político e especialista do Instituto Millenium, Diogo Costa, recentemente criticou a medida protecionista do governo em aumentar o IPI sobre a importação de veículos, decisão que pode elevar em até 28% o preço dos carros importados no país. Em artigo coescrito com Reginaldo Faria, Diogo afirma que a ideia de que a medida movimente a economia brasileira e gere empregos é errada. Para o cientista político, a redução do comércio internacional criada pelo protecionismo estabelece diversos obstáculos para a economia e para o “bem-estar econômico geral”.

Ao contrário do que acredita o ministro da Fazenda Guido Mantega, Diogo afirma que a medida pode afastar investimentos, como é o caso da montadora chinesa JAC Motors, que revelou que o aumento do imposto pode levá-la a rever seu projeto no Brasil. “O aumento do imposto prejudicará concessionárias, locadoras de veículos, canais de publicidade e todo o mercado advindo da comercialização de importados. Principalmente, prejudicará os milhares de brasileiros que terão suas opções de consumo diminuídas”, escreveu o especialista.

Para Diogo, o protecionismo faz parte da história do Brasil e já obteve resultados desastrosos para a economia.

Leia o artigo “Quem protege o consumidor?”, de Diogo Costa