Cuidado com as possíveis armadilhas por trás de uma cultura forte
Será que temos consciência que podemos estar nos privando e também ao mundo, de acessar o que temos de melhor em nome de um cultura forte?
corallconsultoria
Publicado em 12 de julho de 2017 às 13h54.
Vivemos imersos em diversas culturas, a primeira na qual nos inserimos é a familiar, mas também podemos pensar em outras como a da nossa região, país, empresa, etc.
A cultura é a expressão do que nos une, como seres sociais gostamos e precisamos nos sentir pertencendo a um ou mais grupos. O prazer que sentimos pelo acolhimento, a proteção e até a admiração dos outros membros da cultura é viciante, a ponto de as vezes não nos darmos conta do que podemos estar abrindo mão para continuar “bem na foto”!
Pois é, esta é a primeira armadilha, são as regras implícitas que ditam o que pode e o que não pode. E ao mesmo tempo um outro traço bem comum entre nós humanos, é a nossa curiosidade pelo proibido e a vontade que a acompanha de transgredir… aí, começamos a ocultar parte de nós mesmos para preservar nosso senso de pertencimento no grupo. Uma pena, não é mesmo? Sem as vezes termos consciência podemos estar nos privando e também ao mundo, de acessar o que temos de melhor!
Uma outra armadilha é a normalização. A cultura pode se manifestar em um jeito de pensar, de se vestir, de se comportar e o diferente é visto como uma ameaça ao sistema. Pense na cultura como um sistema vivo formado por um grupo de pessoas, assim como cada um de nós é formado por um conjunto de células. Quando algo ameaça nossa integridade física, nosso sistema imunológico não ataca o “intruso” para nos manter vivos? O mesmo acontece em uma cultura, o diferente pode ser também atacado e expulso. Mas, se continuarmos excluindo o diferente vamos estacionar no tempo, nos mantendo iguais e deixando passar oportunidades de evolução.
Bem, mas não entendam que sou contra a cultura, muito pelo contrário, ela é de fato o tecido que nos une e também o espelho que nos reflete. O que penso é que podemos também estimular duas outras qualidades da cultura que são: a permeabilidade e a curiosidade. Ou seja, uma cultura que tem forma, mas suas bordas são como a pele humana, permeável, capaz de absorver e eliminar líquidos ao mesmo tempo que nos mantém inteiros. E a curiosidade é o que move o sistema, nos mantendo genuinamente interessados pelo diferente e em alguns momentos dispostos a testar novas possibilidades e perspectivas.
Pois é, sempre caímos no caminho do meio, não é mesmo, mas como fugir das sábias palavras de um ser iluminado?
Vivemos imersos em diversas culturas, a primeira na qual nos inserimos é a familiar, mas também podemos pensar em outras como a da nossa região, país, empresa, etc.
A cultura é a expressão do que nos une, como seres sociais gostamos e precisamos nos sentir pertencendo a um ou mais grupos. O prazer que sentimos pelo acolhimento, a proteção e até a admiração dos outros membros da cultura é viciante, a ponto de as vezes não nos darmos conta do que podemos estar abrindo mão para continuar “bem na foto”!
Pois é, esta é a primeira armadilha, são as regras implícitas que ditam o que pode e o que não pode. E ao mesmo tempo um outro traço bem comum entre nós humanos, é a nossa curiosidade pelo proibido e a vontade que a acompanha de transgredir… aí, começamos a ocultar parte de nós mesmos para preservar nosso senso de pertencimento no grupo. Uma pena, não é mesmo? Sem as vezes termos consciência podemos estar nos privando e também ao mundo, de acessar o que temos de melhor!
Uma outra armadilha é a normalização. A cultura pode se manifestar em um jeito de pensar, de se vestir, de se comportar e o diferente é visto como uma ameaça ao sistema. Pense na cultura como um sistema vivo formado por um grupo de pessoas, assim como cada um de nós é formado por um conjunto de células. Quando algo ameaça nossa integridade física, nosso sistema imunológico não ataca o “intruso” para nos manter vivos? O mesmo acontece em uma cultura, o diferente pode ser também atacado e expulso. Mas, se continuarmos excluindo o diferente vamos estacionar no tempo, nos mantendo iguais e deixando passar oportunidades de evolução.
Bem, mas não entendam que sou contra a cultura, muito pelo contrário, ela é de fato o tecido que nos une e também o espelho que nos reflete. O que penso é que podemos também estimular duas outras qualidades da cultura que são: a permeabilidade e a curiosidade. Ou seja, uma cultura que tem forma, mas suas bordas são como a pele humana, permeável, capaz de absorver e eliminar líquidos ao mesmo tempo que nos mantém inteiros. E a curiosidade é o que move o sistema, nos mantendo genuinamente interessados pelo diferente e em alguns momentos dispostos a testar novas possibilidades e perspectivas.
Pois é, sempre caímos no caminho do meio, não é mesmo, mas como fugir das sábias palavras de um ser iluminado?