Por que o Magnus Futsal virou inspiração no esporte do Brasil?

Há dois anos e meio, o clube mais vitorioso da história atual do futsal brasileiro sequer existia. Um sonho do craque Falcão juntou-se à criatividade da empresa de marketing TFW e fez nascer uma equipe da modalidade em Sorocaba. O “Pelé do Futsal” sonhava em atuar na cidade do interior paulista em um projeto que pudesse abrigá-lo após o final da sua carreira. Já a empresa comemorava o retorno de uma campanha de marketing com o próprio jogador. Nasceu a Associação Desportiva Brasil Futuro que, de fato, é um clube-empresa. Ao contrário do que acontece no futebol, a essência é refletir em campo o sucesso fora dele.

De lá para cá, foram todos os títulos possíveis conquistados – Liga Nacional de 2014, Liga Paulista de 2014, Jogos Regionais de 2014, Copa Libertadores Zona Sul de 2015, Copa Libertadores de 2015, Jogos Abertos do Interior de 2015 e, por fim, o Mundial de Clubes do Qatar de 2016, desbancando o Barcelona na reta final. Como o clube funciona para ganhar e se manter? O Esporte Executivo conversou com o clube para entender.

A arrecadação na temporada gira em torno de R$ 5 milhões a R$ 6 milhões em patrocínios. O principal parceiro é o Grupo Adimax, que hoje usa a marca Magnus, ração para cães e gatos. Há outras empresas por trás (Athleta, Baterias Líder, Unimed, Fórmula Academia e Midway) que ajudam a bancar todas as despesas. No elenco, há casos especiais, como o de Falcão, que se banca em boa parte com os acordos publicitários. Vale lembrar que nenhum clube de futsal do Brasil ganha ajuda de custos ou premiação nas competições. No caso do Magnus, a Prefeitura de Sorocaba também ajuda por meio do FADAS (Fundo de Apoio ao Desporto Amador Sorocabano).

Exposição e ações com a imagem do principal jogador da história do futsal mundial e a credibilidade desportiva também garantem o retorno em outros aspectos. Chegando sempre entre as quatro melhores equipes em todas as competições, o clube possui uma das maiores visibilidades do Futsal brasileiro, atraindo grandes atletas, mais patrocínios e desbancando a preferência por outros clubes tradicionais. Com o peso de Falcão, que atua como espécie de gestor informal, a equipe sempre teve grandes nomes no elenco, como o goleiro Tiago, o fixo Rodrigo e o pivô Simi (todos campeões mundiais pela Seleção Brasileira), além do ex-técnico da Seleção e já consagrado, Fernando Ferretti.

“Nós não criamos uma equipe. Antes, criamos uma plataforma de comunicação, que possui uma equipe como produto final. Idealizamos uma ampla plataforma de relacionamento e exposição de imagem com o Falcão, explorando o seu potencial publicitário de todas as maneiras e, inclusive, adequando nosso calendário de jogos aos compromissos publicitários. A ideia é inovadora. São as ações que sustentam a equipe, e não o contrário. Portanto, os resultados foram maravilhosos”, explica o presidente do Magnus e CEO da TFW, Fellipe Drommond, que tem apenas 29 anos e está desde o começo no projeto. “Nosso histórico de títulos é excelente do ponto de vista desportivo, mas não é isso que norteia a sobrevivência do clube. Por mais que haja essa cultura de resultado no Brasil, não podemos basear nosso planejamento em ganhar ou perder, isso será consequência”, completa o jovem executivo.

O projeto, amador – no verdadeiro sentido da palavra e não pejorativo-, é autossustentável, uma exceção no esporte brasileiro. Nasceu e continuará sendo independente, ou seja, sem qualquer vínculo com outros clubes. Falcão, nesse cenário, funciona no cotidiano também como um gestor e, no futuro, deve assumir a função de embaixador do Sorocaba.

Segundo Drommond, o modelo tem inspirações em resultados de torneios de fora, como a NBA, NFL e Champions League. E a tendência é crescer ainda mais, uma vez que, no próximo mês, o clube passará a mandar seus jogos na futura Arena Sorocaba, com capacidade para cerca de 5 mil pessoas. “Os maiores exemplos de sucesso no esporte fora do Brasil são baseados no entretenimento e não no resultado. Trabalhamos para transformar o esporte em um grande espetáculo e os resultados são extremamente positivos”, conclui.

Há dois anos e meio, o clube mais vitorioso da história atual do futsal brasileiro sequer existia. Um sonho do craque Falcão juntou-se à criatividade da empresa de marketing TFW e fez nascer uma equipe da modalidade em Sorocaba. O “Pelé do Futsal” sonhava em atuar na cidade do interior paulista em um projeto que pudesse abrigá-lo após o final da sua carreira. Já a empresa comemorava o retorno de uma campanha de marketing com o próprio jogador. Nasceu a Associação Desportiva Brasil Futuro que, de fato, é um clube-empresa. Ao contrário do que acontece no futebol, a essência é refletir em campo o sucesso fora dele.

De lá para cá, foram todos os títulos possíveis conquistados – Liga Nacional de 2014, Liga Paulista de 2014, Jogos Regionais de 2014, Copa Libertadores Zona Sul de 2015, Copa Libertadores de 2015, Jogos Abertos do Interior de 2015 e, por fim, o Mundial de Clubes do Qatar de 2016, desbancando o Barcelona na reta final. Como o clube funciona para ganhar e se manter? O Esporte Executivo conversou com o clube para entender.

A arrecadação na temporada gira em torno de R$ 5 milhões a R$ 6 milhões em patrocínios. O principal parceiro é o Grupo Adimax, que hoje usa a marca Magnus, ração para cães e gatos. Há outras empresas por trás (Athleta, Baterias Líder, Unimed, Fórmula Academia e Midway) que ajudam a bancar todas as despesas. No elenco, há casos especiais, como o de Falcão, que se banca em boa parte com os acordos publicitários. Vale lembrar que nenhum clube de futsal do Brasil ganha ajuda de custos ou premiação nas competições. No caso do Magnus, a Prefeitura de Sorocaba também ajuda por meio do FADAS (Fundo de Apoio ao Desporto Amador Sorocabano).

Exposição e ações com a imagem do principal jogador da história do futsal mundial e a credibilidade desportiva também garantem o retorno em outros aspectos. Chegando sempre entre as quatro melhores equipes em todas as competições, o clube possui uma das maiores visibilidades do Futsal brasileiro, atraindo grandes atletas, mais patrocínios e desbancando a preferência por outros clubes tradicionais. Com o peso de Falcão, que atua como espécie de gestor informal, a equipe sempre teve grandes nomes no elenco, como o goleiro Tiago, o fixo Rodrigo e o pivô Simi (todos campeões mundiais pela Seleção Brasileira), além do ex-técnico da Seleção e já consagrado, Fernando Ferretti.

“Nós não criamos uma equipe. Antes, criamos uma plataforma de comunicação, que possui uma equipe como produto final. Idealizamos uma ampla plataforma de relacionamento e exposição de imagem com o Falcão, explorando o seu potencial publicitário de todas as maneiras e, inclusive, adequando nosso calendário de jogos aos compromissos publicitários. A ideia é inovadora. São as ações que sustentam a equipe, e não o contrário. Portanto, os resultados foram maravilhosos”, explica o presidente do Magnus e CEO da TFW, Fellipe Drommond, que tem apenas 29 anos e está desde o começo no projeto. “Nosso histórico de títulos é excelente do ponto de vista desportivo, mas não é isso que norteia a sobrevivência do clube. Por mais que haja essa cultura de resultado no Brasil, não podemos basear nosso planejamento em ganhar ou perder, isso será consequência”, completa o jovem executivo.

O projeto, amador – no verdadeiro sentido da palavra e não pejorativo-, é autossustentável, uma exceção no esporte brasileiro. Nasceu e continuará sendo independente, ou seja, sem qualquer vínculo com outros clubes. Falcão, nesse cenário, funciona no cotidiano também como um gestor e, no futuro, deve assumir a função de embaixador do Sorocaba.

Segundo Drommond, o modelo tem inspirações em resultados de torneios de fora, como a NBA, NFL e Champions League. E a tendência é crescer ainda mais, uma vez que, no próximo mês, o clube passará a mandar seus jogos na futura Arena Sorocaba, com capacidade para cerca de 5 mil pessoas. “Os maiores exemplos de sucesso no esporte fora do Brasil são baseados no entretenimento e não no resultado. Trabalhamos para transformar o esporte em um grande espetáculo e os resultados são extremamente positivos”, conclui.