Os desafios da PEPSICO como patrocinadora do futebol feminino da UEFA

Antes da final da Liga dos Campeões de Futebol Feminino da UEFA em 30 de agosto, a PepsiCo anunciou uma parceria de vários anos com o futebol feminino da UEFA, reforçando sua presença no panorama do futebol de elite. A parceria da PepsiCo com o futebol feminino da UEFA andará lado a lado com o atual patrocínio de vários anos da Liga dos Campeões de Futebol Masculino da UEFA.

Diretor Comercial Global da PepsiCo, Ram Krishan, exaltou a ação: “Este é um momento estimulante na evolução do esporte – e para os nossos negócios em todo o mundo. Esperamos ajudar a acelerar o vibrante futebol feminino e estamos comprometidos com o futuro da modalidade.” A parceria de cinco anos verá a PepsiCo apoiar o futebol feminino em todos os níveis até o verão de 2025, com a empresa sendo a principal parceira da Liga dos Campeões de Futebol Feminino da UEFA, Campeonato Europeu de Futebol Feminino da UEFA, dos Campeonatos Femininos Sub-19 e Sub-17 da UEFA e do Campeonato Europeu de Futsal Feminino da UEFA, bem como o programa Together #WePlayStrong da UEFA, que visa encorajar mais meninas e mulheres a jogar futebol.

Mais de 100 mercados em todo o mundo realizam atividades impactantes anualmente que aproveitam o poder combinado da Liga dos Campeões da UEFA e das marcas famosas da PepsiCo. A PepsiCo vai implementar uma estratégia de ativação da UEFA inclusiva nas plataformas masculina e feminina, com as marcas Pepsi®, Lay’s® e Gatorade™ continuando a assumir a liderança. O Esporte Executivo conversou com Daniela Cachich, vice-presidente de Marketing de Alimentos da PepsiCo Brasil, sobre os desafios da marca e da modalidade.

É notória a desigualdade de gênero mundo afora, e isso fica ainda mais nítido no esporte. Como a PepsiCo busca se envolver e estar ativa nestas questões, considerando sua parceria, neste caso, com as competições UEFA?

A PepsiCo busca constantemente apoiar a equidade de gênero, estimulando o desenvolvimento econômico e social de mulheres e meninas e oferecendo ferramentas para dar as mesmas oportunidades, independentemente de gênero, dentro e fora da companhia.

Globalmente, por exemplo, investiremos US$ 100 milhões em parceria com a PepsiCo Foundation para apoiar iniciativas que beneficiarão 12,5 milhões de mulheres e meninas em diversas comunidades até 2025. Na operação brasileira, temos 44% de mulheres em posições de liderança, e a meta é atingir 50% até 2025. Nosso comitê executivo é formado 46% por mulheres. A implantação de programas de mentoria, plano de carreira sólido e transparência na linha sucessória são condições essenciais para que mulheres tenham reais oportunidades de ascensão e ocupem os postos que desejam.

Somos patrocinadores da Liga dos Campeões da UEFA desde 2015 e sentimos a necessidade de enaltecer também a representatividade feminina no futebol, contribuindo para que o esporte ganhe cada vez mais relevância. Esta parceria com a Liga dos Campeões do Futebol Feminino da UEFA é um dos exemplos desse nosso compromisso com a causa, e estamos muito orgulhosos de fazer parte dessa jornada para uma sociedade mais inclusiva e representativa.

A companhia também incentiva a representatividade feminina da porta para fora, no mercado de trabalho. Um dos exemplos é o programa Mulheres com Propósito que, em parceria com o FUNDES América Latina, potencializa o empreendedorismo feminino no país com capacitação de mulheres que desejam iniciar ou melhorar seus negócios e, assim, conquistar sua independência financeira.

O Esporte é uma plataforma relevante de transformação social. A PepsiCo busca alcançar esse perfil de engajamento ao ser parceira de eventos e entidades esportivas? 

Analisando o cenário no Brasil, sabemos que a popularidade e o interesse pelo futebol feminino têm aumentado, mas é preciso dar cada vez mais voz e espaço para as mulheres dentro do esporte. Recentemente, vi que um canal de TV a cabo anunciou a transmissão da fase final da UEFA Champions League Feminina no Brasil pela primeira vez, e em anos anteriores, a emissora televisionava apenas o último jogo. Vi, inclusive, que algumas jogadoras brasileiras, como a Cristiane, comemoraram com entusiasmo a oportunidade de acompanhar as partidas em rede nacional.

Isso nos dá uma perspectiva da enorme oportunidade que ainda temos para explorar, no Brasil e no mundo, o futebol e o campeonato feminino. Temos uma longa jornada pela frente, mas posso afirmar que a nossa intenção, sem dúvidas, é implementar uma estratégia de ativação inclusiva nas nossas plataformas. Com certeza, queremos dar visibilidade para essas jogadoras e fortalecer cada vez mais o nosso compromisso com a equidade de gênero dentro do esporte.