Gillette corta Kaká e Ganso e acerta com novo trio

Na última quinta-feira (11), Lucas, Oscar e Paulinho, campeões da Copa das Confederações deste ano pelo Brasil, participaram de um evento promovido pela Gillette, quando foram anunciados como os novos garotos-propaganda da marca. Os três jogadores são os novos embaixadores da Gillette no Brasil e representarão a marca da Procter & Gamble em ações de marketing e de relações públicas.

Ao anunciá-los, a Gillette não explicitou, mas não deve renovar com Kaká, jogador contratado em julho de 2006 para ser sua grande estrela de campanhas. Da mesma forma, Paulo Henrique Ganso não deve ter seu contrato renovado. A dupla vive momentos ruins em suas carreiras (o primeiro no Real Madrid e o segundo no São Paulo) e sequer tem sido chamada por Scolari para a seleção brasileira. É natural que a marca queira ter jogadores que estejam em evidência em função do sucesso de seus trabalhos e que, consequentemente, estejam em alta com os brasileiros.

Ganso nunca teve uma marca forte a ser explorada e seu desempenho em campo era o responsável pela atenção despertada. Mas Kaká, além do excelente futebol, sempre teve uma marca forte. Mesmo com o título da Copa das Confederações, em uma pesquisa em todo o Brasil, não é difícil imaginar que Kaká seja mais conhecido que Oscar, por exemplo, seu sucessor na seleção. O argumento deve passar longe  do argumento renovação. Ou, a preços módicos, a marca não gostaria de ter o já aposentado David Beckham como garoto propaganda?

A justificativa para a provável não renovação com Kaká e Ganso está na explicação sobre o porquê da contratação do novo trio. A Gillette afirma ter fechado com Lucas, Oscar e Paulinho porque “são atletas de alta performance e transmitem confiança, características da marca”. Ganso, atualmente, não tem alta performance e está longe de transmitir confiança. Kaká ainda transmite confiança, mas a alta performance tem passado longe. A carreira de um atleta é curta. Os contratos de patrocínio mostram que, se as vitórias não vierem, serão mais curtos ainda.

Para isso, os atletas precisam estar preparados cada vez mais rapidamente para gerir e planejar sua carreira. Movimentos bruscos, como a ida pouco amigável de Ganso do Santos para São Paulo, podem afetar suas carreiras dentro e fora de campo. E, nesse caso, não adianta ter o visual irretocável, a barba bem feita…  Como para tudo, o que se espera é resultado.

Siga-nos no Twitter: @viniciuslord e/ou @EXAME_EsporteEx

Na última quinta-feira (11), Lucas, Oscar e Paulinho, campeões da Copa das Confederações deste ano pelo Brasil, participaram de um evento promovido pela Gillette, quando foram anunciados como os novos garotos-propaganda da marca. Os três jogadores são os novos embaixadores da Gillette no Brasil e representarão a marca da Procter & Gamble em ações de marketing e de relações públicas.

Ao anunciá-los, a Gillette não explicitou, mas não deve renovar com Kaká, jogador contratado em julho de 2006 para ser sua grande estrela de campanhas. Da mesma forma, Paulo Henrique Ganso não deve ter seu contrato renovado. A dupla vive momentos ruins em suas carreiras (o primeiro no Real Madrid e o segundo no São Paulo) e sequer tem sido chamada por Scolari para a seleção brasileira. É natural que a marca queira ter jogadores que estejam em evidência em função do sucesso de seus trabalhos e que, consequentemente, estejam em alta com os brasileiros.

Ganso nunca teve uma marca forte a ser explorada e seu desempenho em campo era o responsável pela atenção despertada. Mas Kaká, além do excelente futebol, sempre teve uma marca forte. Mesmo com o título da Copa das Confederações, em uma pesquisa em todo o Brasil, não é difícil imaginar que Kaká seja mais conhecido que Oscar, por exemplo, seu sucessor na seleção. O argumento deve passar longe  do argumento renovação. Ou, a preços módicos, a marca não gostaria de ter o já aposentado David Beckham como garoto propaganda?

A justificativa para a provável não renovação com Kaká e Ganso está na explicação sobre o porquê da contratação do novo trio. A Gillette afirma ter fechado com Lucas, Oscar e Paulinho porque “são atletas de alta performance e transmitem confiança, características da marca”. Ganso, atualmente, não tem alta performance e está longe de transmitir confiança. Kaká ainda transmite confiança, mas a alta performance tem passado longe. A carreira de um atleta é curta. Os contratos de patrocínio mostram que, se as vitórias não vierem, serão mais curtos ainda.

Para isso, os atletas precisam estar preparados cada vez mais rapidamente para gerir e planejar sua carreira. Movimentos bruscos, como a ida pouco amigável de Ganso do Santos para São Paulo, podem afetar suas carreiras dentro e fora de campo. E, nesse caso, não adianta ter o visual irretocável, a barba bem feita…  Como para tudo, o que se espera é resultado.

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