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Fiat e Guaraná Antártica acertam em novas ações para o Futebol Feminino

Marcas seguem apostando com sensibilidade e impacto no futebol feminino via seleção nacional

 (Divulgação Fiat/Divulgação)
(Divulgação Fiat/Divulgação)
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Vinicius Lordello — Esporte Executivo

Publicado em 30 de agosto de 2019 às, 18h09.

Última atualização em 30 de agosto de 2019 às, 18h12.

Muito foi dito que a Copa do Mundo de Futebol Feminino foi a virada comercil da modalidade. Se será de fato, ainda é cedo pra cravar. Mas que o patamar mudou, não há dúvidas. E duas marcas relevantes mostraram isso com o gancho do início do novo cliclo da seleção, iniciado na noite desta quinta-feira na partida do Brasil contra a Argentina pelo Torneio Internacional Feminino.

A FIAT, em uma parceria entre o CRIE (hub de Conteúdo e Criação Digital da Fiat Chrysler) e a agência Leo Burnet TM, criou um filme sobre um gol histórico para a modalidade. Marcado por Elane dos Santos, o lance ocorrido em 1991 no primeiro Mundial de Futebol Feminino, na China, consagrou a ex-capitã como a primeira brasileira a marcar gols em mundiais.

(Divulgação Fiat/Divulgação)

Sem registro até agora, a jogada foi reconstituída em um vídeo veiculado nesta quinta-feira. O vídeo estreou no telão do Pacaembu, durante o intervalo da disputa. Um vídeo estendido de dois minutos é compartilhado nos canais oficiais da Fiat para contar mais detalhes desta narrativa. E você pode ver aqui.

Já Guaraná Antártica apostou em misturar torcedoras de Corinthians e Palmeiras formar uma torcida única de apoio à Seleção Brasileira feminina. A convocação, feita pelas redes sociais, uniu as palmeirenses do Verdonnas e as corintianas do Movimento Alvinegras. A ideia de juntá-las em apoio à Seleção Brasileira. Vale lembrar que a marca iniciou neste ano uma campanha para valorizar o futebol feminino no país, incentivando outras empresas a apoiarem a modalidade. A campanha contou com a atacante Cristiane, a meia Andressinha e a lateral-direita Fabi Simões. As três atletas fizeram um ensaio fotográfico simulando a participação em propagandas de diversos segmentos, como beleza, produtos esportivos, cartão de crédito, entre outros. Essas imagens, então, foram negociadas com mais de 15 marcas e o valor arrecadado foi dividido entre as jogadoras e o projeto Joga Miga.

É fundamental que as marcas demonstrem que não estão dispostas a abandonar a modalidade. Copa do Mundo, dentro e fora do campo, se ganha todos os dias até que chegue a competição. O futebol feminino brasileiro, graças à garra absurda das atletas, sobreviveu. Mais do que na hora do mercado amparar. Fiat e Guaraná acertam. Hora de entendermos, também, quando o apoio terá o real efeito cascata e chegará aos clubes e competições nacionais.