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Remédio da Roche ajuda em casos mais graves de covid-19, mostra estudo

O Actemra, um anti-inflamatório também chamado de tocilizumab, alcançou um "ponto central de eficiência" entre pacientes gravemente doentes

Roche: já que existe 99,75% de probabilidade de o Actemra ser melhor do que não receber nenhum modulador do sistema imunológico (Denis Balibouse/Reuters Brazil)
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Reuters

Publicado em 19 de novembro de 2020 às 12h31.

Última atualização em 19 de novembro de 2020 às 12h46.

O Actemra, da Roche , ajudou pacientes mais graves de covid-19 em um estudo com 303 pessoas, disse o principal investigador do teste nesta quinta-feira, o que fortalece os indícios até agora mistos de que o remédio contra artrite pode ser reaproveitado para auxiliar no combate à pandemia.

O Actemra, um anti-inflamatório também chamado de tocilizumab, alcançou um "ponto central de eficiência" entre pacientes gravemente doentes na comparação com pacientes que não receberam tratamentos de modulação imunológica, de acordo com dados iniciais do teste Remap-Cap.

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Anthony Gordon, professor de anestesia e cuidados críticos do Imperial College de Londres, disse que ainda não está claro se o Actemra manteve as pessoas vivas ou encurtou o tempo de necessidade de cuidados intensivos, como a ventilação mecânica, ou ambos. Estes detalhes devem ser publicados em um par de semanas, acrescentou.

Mesmo sem dados específicos, porém, Gordon disse que o sinal inicial do estudo é promissor, já que existe 99,75% de probabilidade de o Actemra ser melhor do que não receber nenhum modulador do sistema imunológico.

Embora o aumento da sobrevivência seja ideal, reduzir a necessidade de cuidados intensivos também é importante, já que diminuiria o fardo sobre os hospitais, onde a taxa de ocupação cresceu durante a segunda onda de infecções de coronavírus.

"Ainda achamos que é importante", disse Gordon em uma conversa com repórteres. "Mas, obviamente, esperamos que ele melhore ambos, e estamos buscando isso."

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