6 filmes para festejar os 75 anos de Jack Nicholson

São Paulo – Jack Nicholson vai completar, nesta segunda-feira, 75 anos de vida. Um dos mais conhecidos atores americanos, ele foi indicado 12 vezes ao Oscar, ganhando a estatueta três vezes (duas como melhor ator, e outra como coadjuvante). Nicholson estreou no cinema em 1958, no filme The Cry Baby Killer, em que faz um delinquente juvenil em pânico após balear dois adolescentes. Seu primeiro papel de sucesso, porém, demoraria 11 anos para chegar. Aproveite o domingo para relembrar os principais momentos da carreira de Jack Nicholson.

Título original: Easy Rider
Ano: 1969
Um dos clássicos do roadmovie americano, Sem Destino conta a história de dois motociclistas, Wyatt (vivido por Peter Fonda) e Billy (Dennis Hopper), que viajam pelos Estados Unidos em busca da libertação pessoal. No filme, Jack Nicholson faz o papel de George Hanson, um advogado beberrão que lhe rendeu sua primeira indicação para o Oscar.

Título original: Chinatown
Ano: 1974
Dirigido por Roman Polanski, o filme é considerado um dos trabalhos mais marcantes de Jack Nicholson. Nele, o ator vive J.J. Gittes, um detetive especializado em casos extraconjugais. Contratado por uma misteriosa mulher (bem de acordo com o clima noir proposto por Polanski), sua vida muda quando ele presencia o assassinado do marido e passa a ser perseguido. Para alguns críticos, o melhor do filme é a transformação de Gittes de uma pessoa totalmente descompromissada para um herói romântico – o que exigiu uma atuação bastante complexa de Nicholson.

Título original: One flew over the cuckoo’s nest
Ano: 1975
Se você quer assistir ao momento em que Jack Nicholson vira Jack Nicholson, veja este filme. Para os críticos, é nesta obra que o ator encontra, finalmente, o seu estilo: uma mescla de força, humor negro e uma pitada de loucura. Não é por menos que, com ele, Nicholson ganhou seu primeiro Oscar de melhor ator. O filme conta a história de Randle McMurphy, um bandido que, ao ser preso, se finge de louco para evitar a penitenciária e ir para o hospital psiquiátrico. Parece sem graça? Assista e nos conte depois.

Título original: Batman
Ano: 1989 Dirigido por Tim Burton, este Batman traz Jack Nicholson no papel de Coringa, um dos grandes inimigos do homem-morcego. O filme foi um sucesso internacional, e teria rendido cerca de 50 milhões de dólares para o ator, como participação nos lucros. É praticamente inevitável comparar o Coringa de Nicholson com a versão de Heath Ledger em O Cavaleiro das Trevas. Enquanto Nicholson imprimiu um ar mais caricato e debochado ao vilão, Ledger o deixou sombrio, oscilando entre a demência e o terror. É, desta vez, não deu para o Jack Nicholson.

Título original: As god as it gets
Ano: 1997 Com este filme, Jack Nicholson conquistou seu segundo Oscar de melhor ator. Ele interpreta Melvin Udall, um escritor nova-iorquino que sofre de transtorno obsessivo-compulsivo (uma de suas manias é não pisar nas linhas dos ladrilhos). Como se não bastasse, Udall é racista, anti-semita, homofóbico e, enfim... misantropo. É claro que tudo isso o leva a viver isolado, a não ser pelo contato com a garçonete vivida por Helen Hunt – a única que tolera seus defeitos.

Título original: The Departed
Ano: 2006
Jack Nicholson é Frank Costello, o chefão da máfia irlandesa em Boston. Como todo chefão que se preze, Costello mantém um homem infiltrado na polícia – Colin Sullivan, vivido por Matt Damon. E como toda polícia de filme, a de Boston infiltra um informante na gangue de Costello: Billy Costigan, interpretado por Leonardo DiCaprio. Dirigido por Martin Scorcese, a obra ganhou o Oscar de Melhor Filme e Nicholson foi indicador como melhor ator coadjuvante no Globo de Ouro.