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Carreira que liderava ranking de insatisfação vira 1ª em qualidade de vida

Exclusivo: confira o ranking dos profissionais com melhor percepção de qualidade de vida no trabalho, segundo o índice divulgado pela Sodexo

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corretor de imóveis (Westend61/Getty Images)

corretor de imóveis (Westend61/Getty Images)

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Camila Pati

Publicado em 24 de setembro de 2019, 06h00.

Última atualização em 20 de janeiro de 2020, 11h51.

São Paulo - Há um ano, os corretores de imóveis eram os mais insatisfeitos no trabalho, segundo o monitoramento feito pela Sodexo por meio do Índice Qualidade de Vida no Trabalho (IQVT), medido no segundo trimestre de 2018. Hoje, essa mesma categoria é líder de satisfação profissional, de acordo com os dados coletados no segundo trimestre de 2019 com mil pessoas, e obtidos com exclusividade para EXAME.

A virada na percepção da experiência de trabalho é atribuída à melhora no mercado imobiliário, segundo Fernando Cosenza, vice-presidente de marketing da Sodexo Benefícios e Incentivos, responsável pela ferramenta online e gratuita que mede a satisfação profissional por meio de teste que dura alguns minutos. “O setor está apresentando uma retomada”, diz Fernando Cosenza, vice-presidente de Marketing da Sodexo Benefícios e Incentivos.

No país, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção registrou avanço de 9% nas vendas e de 4% nos lançamentos residenciais no primeiro trimestre. Em São Paulo, pesquisa do mercado imobiliário realizada pelo Secovi -SP (Sindicato da Habitação) mostrou que, no acumulado de 12 meses (junho de 2018 a maio de 2019), o número de unidades habitacionais comercializadas teve aumento de 19,5% em relação ao mesmo período anterior (junho de 2017 a maio de 2018).

Se depender do que projeta o sindicato, os corretores podem continuar a sorrir, sobretudo em São Paulo. A estimativa do Secovi-SP é que o mercado encerre 2019 com número de unidades lançadas entre 37 mil e 41 mil, o que representa estabilidade ou alta de até 10% em comparação com 2018, quando foram 37 mil.

Ranking traz estagiários e executivos também entre os mais satisfeitos

O índice de qualidade de vida vai se zero a 10 e a nota geral do segundo trimestre foi de 6,31 pontos, um aumento de 6,7% em relação ao mesmo período no ano passado (5,91 pontos).

No ranking de profissões, os corretores de imóveis, os mais satisfeitos com a experiência no trabalho (7,70 pontos), são seguidos por estagiários (7,17 pontos), e executivos em cargos de presidência/diretoria/gerência (7,09 pontos):

1. Corretores de imóveis: 7.70 pontos
2. Estagiários 7.17 pontos
3. Profissionais em cargos de presidência/diretoria/gerência: 7,09 pontos
4. Profissionais em cargos de coordenação/supervisão: 6,40 pontos
5. Empregados de áreas executivas: 6,32 pontos
6. Profissionais da área de serviços de apoio administrativo: 6,15 pontos
7. Professores: 5,85 pontos
8. Outros: 5,66 pontos
9. Empregados de áreas de fabricação: 5,41 pontos
10. Empregados do setor de serviços: 5,36 pontos

O índice mostra que a satisfação é maior entre os profissionais da região Sul (6,51 pontos), seguida pelos respondentes do Nordeste (6,44 pontos) e do Centro-Oeste (6,24 pontos). Sudeste e Norte são as regiões que concentram os profissionais menos satisfeitos com índices de 5,91 e 5,86, respectivamente.

A alta no índice geral de qualidade vida é uma resposta à leve melhora no cenário de emprego, mas a redução da previsão e crescimento da economia divulgada pelo Banco Central limita investimento das empresas e consequentemente afeta o ambiente de trabalho.

“A satisfação com itens relacionados ao reconhecimento dos funcionários, como bônus e benefícios que recebem além do salário continuam muito baixos, coincidindo com o mesmo período de 2018, em que esta dimensão da qualidade de vida também obteve a nota de satisfação mais baixa dos entrevistados, explica Cosenza.

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